terça-feira, 17 de janeiro de 2023

VAMPIRO A MÁSCARA - ABNER 1 1965 RESUMO SESSÃO 3 (( o que a ofuscação não mostrou))

   


Notas sobre ensinamentos de Abner para Peter

Estava esperando no local que Abner tinha falado antes. Chinatow. Claro que não entrei no bairro, claro que o local era um canteiro de obras de uma empresa que faliu de nome “Summer corporations”. Local abandonado já faz tempo, percebo a vegetação adentrando nos prédios mal acabados, arbustos, lianas, algumas outras epífitas e orquídeas,  creio que o local esteja abandonado por uns 15 anos, mais ou menos isso.

Abner gosta de locais assim, parece que tem uma certa antipatia pela sociedade. Ainda estou analisando. 

Então ele aparece. Me olha com um sorriso e diz, “vamos começar a aula rapaz, hoje lhe mostrarei como caçar, vai ser divertido, hehe!!!”. Ele com um sorriso de canto de boca. 
Ele pede pra o seguir, dentro de uns dos prédios tem um carro Chevrolet Coupe 1939, dá pra perceber um pouco de ferrugem nele, mas é um carro bonito. Por dentro é perceptível o estofado degradado pelo tempo.

Abner fala “me leve pra dentro de Chinatow, quero que vc entre num clube chamado o Dragão nascente”

E assim fomos, Abner me mostrava em minha mente que caminho tomar, era estranho ver as imagens oriundas da mente de Abner e ele fazia com maestria, eu recebendo essas imagens e falando com ele mentalmente percebia as minhas dificuldades. Abner ficava irritado, mas do nada dava uma crise de gargalhada. Isso me dava medo, mas era o Abner e cada dia me acostumava com esse jeito excêntrico dele. 

Paramos meio de umas 4 quadras de distância. Estacionamos perto da calçada, saímos e percebo que estamos ofuscados, conseguia perceber isso porque as pessoas não fitava os olhos em nós. Era um dos poderes de Abner. Ele olha pra mim faz sinal de silêncio com o dedo próximo a boca e eu sigo atrás dele. 

Então entramos nesse clube, entrada com escadas vermelhas com duas estátuas dragões em cada canto na escadaria. Porta dupla na entrada, toda ornamentada no padrão chinês, após a entrada um salão enorme, metre ou maître em francês, era a recepcionista do restaurante vestida a caráter, passamos por ela sem nos perceber. Mesas em volta do salão e pessoas dançando, algumas músicas que rolava na época, músicas americanas, músicas chinesas, era uma festa. Maioria eram chineses, pra falar a verdade não vi nenhum norte americano no local, a não ser que seja um mestiço. 

Abner olhava as pessoas e centrava seu interesse nas mulheres, como ainda estava em conexão mental com ele, pude ver seus pensamentos mais pornográficos. Abner tem uma perturbação, um transtorno clínico, interessante que esse transtorno acomete em vampiros, a necessidade de ser ativo sexualmente, ele não sente prazer no ato, mas fazer é importante pra ele, só que devido seu comportamento sádico o faz uma criatura torturadora.  Ainda penso que isso é uma necessidade em se sentir mortal, se auto validando como, mas por ter tantos anos se distanciou demais dos mortais. 

Ele olha pra mim com cara feia, percebeu o que pensei, então se vira pra uma direção e segue pra outra porta. Sim pra cozinha do clube. Eu vou atrás. Ele adentra pra outra porta, um tanto escondia na cozinha, que me deparo em um depósito, frutas, legumes, caixas e mais caixas. Ele segue mais a dentro, outra porta fechada. Ele espera um pouco, uma pessoa abre a porta, ele me puxa e entramos pela porta antes de fechar sozinha. 

Um local de jogos, clandestino com certeza. Bebidas e drogas. Ópio e heroína, percebo algumas pessoas em sintomas das drogas. Mas ele estava caçando, drogados não era a escolha devida. Via isso em seus pensamentos. Ele usava seu dons pra saber sobre a temperatura, o cheiro, sim, pessoas saudáveis tem cheiro diferente dos demais, mais fortes são ideais pra perda de sangue sem ter um óbito inesperado. Ele circula no local e adentra em outras salas. Um vigia, olhando para os produtos, fazendo uma renda, escondidos dos outros. Ele chega por trás, dá uma chave chamada de hadakajime, aprendi no exército, técnica oriunda do caratê, judô e sumô, técnicas de luta japonesa, a famosa gravata. Assim vítima não solta som, mas pode dar uma cotovelada, porém o susto grande por ser surpreendido que antes não via nada deixa a vítima desarmada. Ele morde o pescoço. Desmaia a vítima, lambe a ferida local que acabara de fazer, o leva pra um local seguro. O que percebo que ele usa o poder de apagar a mente de suas vítimas. Mesmo com pensamento, modelando as lembranças da vítima.

Ele refaz o poder de ficar invisível, seguimos pra outro local. Escolhe uma outra vítima. Um homem forte fazendo um descarregamento de caixotes mais a fora do depósito, lugar sem gente, somente ele. Abner usa da mesma estratégia, presa dominada, só que esse ele se alimenta pouco, não quer deixar desmaiado no local, lambe a ferida feita por seus caninos, fecha misticamente e modela a lembrança da vítima com seus pensamentos, isso faz que a vítima esqueça do ataque. Porque toda vez que ele ataca o poder de invisibilidade se acaba. Então é uma preocupação de caçador caso a vítima nos perceba. 

Ele volta com a invisibilidade, segue pra dentro do depósito e vê uma mesa com quatro homens jogando pôquer, ele fica atrás, fazendo cara de gracinhas, até faz umas dancinhas,  ninguém nos percebe. Ele olha pra um canivete chinês todo ornamentado, na mesa perto dos jogadores, claro que ele o pega e o coloca no bolso, ninguém percebe, essa atitude me deixou com medo, ele olha pra mim e rir sem fazer som, debochando do meu medo. 

Ele segue pra cozinha, olha pro cutelo pendurado na parede, também ornamentado, fica olhando e pega, faz sinal pedindo pra eu levar, coloco em minha cintura e cubro com minha jaqueta. 
Ele segue saindo pelo salão, pessoas dançando e ele lá no meio, sem encostar em ninguém, desafio pra mim, até que entendi o seu poder. Ele faz que as pessoas em sua volta nos ignore, como se fosse um poder mental, as pessoas desviam de nós, não nos vê porque é um poder que atua na mente das pessoas. Antes achava que nosso corpo ficava invisível,  mas não era assim que funciona. Quando percebi isso. Vejo Abner olhando pra mim, fazendo uma cara de satisfeito e mandando uma pensamento. Lição finalizada com sucesso. Voltamos pra porta, saímos de lá. Seguimos pro carro, eu liguei coloco na rádio que tocava a música Blue moon de The marcels. Um tanto apropriado pela lição dada com sucesso, vejo que Abner estava feliz, isso me deixava feliz e um uffa, estava cansado em ter um outro dia de mal humor do Abner. 


Jogador

Personagem

Clã

Conceito

Imagem


Ulisses


Peter Lung

Caitiff

“Sem clã”


Médico



PR



Stephen Rogers



Brujah



Boxeador


Rafael


Robert Hoover


Ventrue


Empresário



Ramon


Santo "occhio" Oscuro



Lasombra



Espião


Marcel


Richard F Kennedy


Ventrue


Empresário


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