VAMPIRO A MÁSCARA - ABNER 1965 RESUMO SESSÃO 5

 

Crônica ABNER - sessão 5

Amores e Negócios

Oscuro recebe um cartão com o desenho de uma mão de macaco, apenas isso. o senhorio diz que o fornecedor mandou entregar para ele, advertiu ao italiano "os chineses não são de brincadeira rapaz, tome muito cuidado"

Mas o vampiro nao tinha tempo para isso, precisava se apressar para a reunião com o algoz.

Richard Kennedy lia relaxadamente seus jornais locais e nacionais ainda com roupão com o nome do hotel estampado discretamente na lateral da parte da frente, logo após  acordar, quando inesperadamente o telefone toca fazendo o vampiro e seu lacaio se entre olharem. 

Dembê atende ouvindo cuidadosamente, repassa para seu senhor que duas das mulheres (do seu rebanho) que estavam em Chicago, esperam no saguão para subir.

Kennedy fica confuso, recorda que Katarina White informou a vinda delas na carta, mas não tinha certeza se era tão cedo, perguntou novamente o nome das duas. “Shana e Helga”! A espinha do vampiro gelou, não por medo, não literalmente, mas essas duas já tinham histórico de serem “muito fãs” gerando situações constrangedoras. Nada do que ele precisa agora. Pensou rápido e pediu para Dembê informar que ele estava em outro local e ir até no saguão e tirá-las dali, pois em meia hora ele sairia dali em “segurança”. Dembe obedeceu.

O lacaio desceu para levar as mulheres para outro lugar, mas demorou 5 minutos e retornou com as mulheres e visivelmente contrariado, Kennedy entendeu que elas conseguiram dobrar seu fiel protetor.

Elas agarraram o vampiro como tietes cercando seu artista preferido, gritinhos, falatório desconexo e saltitos de excitação incomodam profundamente o vampiro que ficou estático, sem esboçar reação às provocações, até que a mulher chamada Shana ofereceu seu pulso para que ele alimentasse dela. O vampiro deixou seu controle de lado e mordeu vigorosamente desacordando a mulher após roubar-lhe sangue rapidamente. Dembe a amparou para que não se ferisse na queda. Usando o susto que Helga levou da agressividade repentina do vampiro, ele retomou o controle da situação se posicionando sobre os pontos importantes de sigilo e discrição necessários para ficar perto dele.

No mesmo Hotel, mas no restaurante luxuoso do térreo, Oscuro vestindo seu terno pobre demais para aquele local, conferiu com o metre se seu  nome constava na lista, como convidado da mesa reservada por Robert Hoover (o algoz ventrue com quem marcou uma reunião) o metre olhou de cima a baixo, mas confirmou que constava guiando-o por entre as mesas até o distinto cavalheiro que reservou a mesa. Robert Hoover se reuniu com o sr. Oscuro, este inicialmente faz perguntas diretas e um pouco incômodas, "onde é o elísio? onde ficam os nosferatus? Como encontrar os outros membros?"o ventrue ficou surpreso respondeu algumas mas demonstrou o quanto essas perguntas são estranhas de ser respondida, já que respondê-las é informar o modo mais fácil de destruir a camarilla local com sucesso total. Afirmou não existir nosferatus nem elíseos na cidade. Elisio torna os membros vulneráveis em ataques do sabá. Oscuro então falou o que encontrou da cidade, mostrando o seu valor em investigar trazendo informações precisas e totalmente novas até o momento para o algoz. Os dois se despedem e oscuro ganha a noite enquanto Hoover aguarda seu outro convidado, o sargento Forge.

Srt Forge candidato a chefe de segurança (futuro lacaio) chega pontualmente no horário combinado, porém tem dificuldades para entrar no restaurante do hotel, o metre educadamente finge não ter seu nome na lista para ser recepcionado assim como nega a reserva de Hoover, pelo motivo de que de Forge é negro. Robert atento, percebeu o possível transtorno e se dirigiu a entrada, convenceu o métre com o mínimo de palavras que Forge era seu convidado, não deixando espaço para recusas.

A entrevista foi objetiva e franca. ROBERT questionou sobre familiares, estilo de vida, residência e se forge consegue lidar bem com o racismo e ficar calado.

Forge respondeu "dei meu sangue, família e anos protegendo este país, não quer o lugar dos brancos só quer o seu e que consegue agir bem diante da dificuldade dos brancos em aceitá-los, mas que não pode ser omisso diante de algumas injustiças."

Oscuro foi para Chinatown e chega na loja da velha, percebe que há algo diferente na maçaneta, toca no Círculo de proteção contra vampiros causando queimaduras em sua mão.

A velha do lado de dentro sorri e diz que agora sabe o que ele é, agora pode negociar dependendo do que for se ele estiver disposto a pagar de modo alternativo, abre a porta para o vampiro entrar sem demonstrar medo.

Ela se apresenta como Gao e quer sangue vampírico, como pagamento para qualquer negociação, pois é um recurso poderoso e escasso.

Oscuro é direto e diz querer um presente místico para alguém muito importante.

Ela pede sangue como sinal de compromisso, o vampiro concorda mas fica surpreso quando em vez de cortá-lo a velha lhe entrega um cubo de madeira e pede para o lasombra tocá-lo. Ele aceita e vai embora, ela lhe pede um prazo de 2 dias.

Hoover busca o Xerife da cidade (Walter Sheppard) para conversar sobre a estranha e elucidante conversa com o Lasombra. Ele sabe que há três lugares que teria chances de encontrar o sorrateiro Xerife. Arrisca e de primeira encontra Sheppard num bordel que ele frequenta. A fachada do estabelecimento é um casarão colonial de dois pavimentos, ladeada por árvores, nota-se a ausência de manutenção por anos, pelo menos uma duzia de carro ficam parados todas as noite na sobre o gramado desgastado, feito de estacionamento improvisado.

Hoover reconhece um dos carros como sendo de Sheppard. Apesar de se sentir desconfortável para entrar ali, o vampiro entra e é ignorado pela maioria pessoas ali presente.

Sem esforço encontra o ancião venture Walter Sheppard, sentado relaxadamente em uma mesa de carteado, jogando e fumando charutos. Cercados de mortais que sem dúvida ignoram a real identidade daquele morto-vivo centenário e é ele que convida com gesto de mão a aproximação do algoz.

Robert foi convencido a participar do jogo usando as fichas de um dos jogadores e tentou acompanhar, ganhou algumas e perdeu muitas. Depois de algum tempo os dois vampiros saíram da mesa de jogo para conversar reservadamente em um escritório do qual o ancião tinha a chave.

A conversa foi longa, falaram sobre a visita do príncipe à mansão de Hoover, a dificuldade de investigar o paradeiro dos desaparecidos, a percepção sobre os novatos entre outras coisas.

Sheppard precisou resolver outros problemas e deixou o local, mas antes deu uma Chave da sala conferindo a Hoover plenos poderes de usá-la quando quiser.

O algoz se retirou instantes depois indo direto para seu refúgio, pois precisava estar descansado já que na noite seguinte seria a primeira terça feira do mês,noite de reunião geral do clã na cidade de washington dc.

Kennedy depois de alimentar Dembê e matar a fome em Helga vai (como todas as noites) até seu amado restaurante. Leblank lhe entregou todos os livro de contabilidade solicitados anteriormente. Após conferir com calma pela quinta vez estava mais fo que certificado o Bom Andamento do investimento e a eficiência administrativa do seu lacaio gerente do restaurante.

Leblanc também informou o bom Andamento das obras e a nova previsão de finalizar as obras muito antes do esperado.

Richard estava muito satisfeito, era hora de recompensar todos os esforços de seu lacaio, perguntou a ele sobre sua fome obteve a resposta de que a fome (ou vício) de sangue do regente do laço aumentou e muito recentemente. Os dois foram para a residência de Leblanc e lá usaram uma taça específica para o ato. Kennedy feriu seu próprio pulso com os dentes sobrenaturais da sua condição vampírica. Verteu o sangue que saia timidamente (já que sem batimentos cardíacos o sangue não flui como nos mortais) do ferimento enchendo a taça de modo lento, aumentando a excitação do lacaio que assistia a cena atentamente. A taça cheia foi bebida por leblanc como um sedento saído do deserto, ao ver água pura e fresca, sujando o rosto do homem no processo. O ritual foi repetido 3 vezes até o vampiro ter reforçado o suficiente seu domínio, controle e superioridade.

Após isto eles passaram a traçar projetos de médio prazo para o restante do rebanho. Kennedy pretende adquirir uma casa que abriga todas (ou quase todas), colocando leblanc responsável encontrar local adequado e administrar a casa.

Jogador	Personagem	Clã	Conceito	Imagem
Ulisses	Peter Lung	Caitiff “Sem clã”	Médico
PR	Stephen Rogers	Brujah	Boxeador
Rafael	Robert Hoover	Ventrue	Empresário
Ramon	Santo "occhio" Oscuro	Lasombra	Espião
Marcel	Richard F Kennedy	Ventrue	Empresário

VAMPIRO A MÁSCARA - ABNER 1965 RESUMO SESSÃO 4

 

Crônica ABNER - sessão 4

morte em casa

HOOVER depara com um deslize impactante do seu mentor, entrou em frenesi e trucidou um membro de seu rebanho e através de dominação evitou escândalo por parte da mulher (também de seu rebanho) que vivenciou o ataque.

Alister pediu que o algoz ajudasse, mas Hoover ficou sem saber como ajudar. Ai pedir ajuda para sua amiga (Alana Ventrue) ligou para marcar uma reunião com ela, mas seu mentor pediu que o segredo ficasse entre eles.

Hoover tentou desmarcar o encontro, mas não conseguiu convencer Alana do contrário, deixou Alister sozinho pensando em como resolver e foi ao encontro de sua amiga.

KENNEDY acordou disposto e sem demoras a vistoriar seu empreendimento, encontrou um local da parte de cima do restaurante em que fosse particularmente privilegiado em relação a visualizar todo o restaurante, conversou por muito tempo com Leblank pedindo os livros financeiros para conferir a saúde financeira. Leblank informou que na próxima noite teria os livros.

OSCURO continua a explorar Washington dc, depois de conhecer outras áreas próximas do centro e certo de que encontrar outros membros por ali seriam uma tarefa para muitos dias, decidiu ir para além do Rio Anacostia e ir a região de mesmo nome, ciente de se tratar de um dos locais mais perigosos da cidade.

Altas horas da noite tomou um ônibus que informava o destino do qual desejava.

OSCURO ficou atento a todo o trajeto, olhando o caminho do ônibus. Em alguns locais o velho condutor mantinha o veículo parado por um tempo como se aguardasse pessoas atrasadas. Em dados momento o vampiro e o motorista eram os únicos dentro do ônibus, fazendo o com que o velho negro perguntasse se o passageiro de feições europeias estava perdido, mas seguiusem encomoda-lo após a negativa.

Não demorou muito até chegar ao ponto final em Anacostia, o Lasombra se deparou com uma mini rodoviária bem rudimentar em um bairro muito pobre e diferente do que viu nas regiões em que passou da cidade. Nenhuma viva alma além do motorista do ônibus que veio e outro dois homens igualmente de idade uniformizados como o primeiro. 

O pequeno edifício de alvenaria com telhas coloniais, que projetava o singelo telhadinho sobre os 3 bancos de Praça, lembrava estação de trem de cidadezinhas rurais, cercado por casebres em sua maioria de madeira davam ao ambiente noturno uma falsa sensação de voltar no tempo, caso não olhasse para os 3 ônibus modernos ali parados.

O Lasombra caminhou ruidosamente pisando no chão forrado de brita, até o trio que ouviu o branco com atenção e suspeita. O motivo informado pelos senhores é que aquele não era um lugar fácil para uma pessoa que não fosse "de cor" e não tinha mais ônibus para voltar a cidade, o próximo só pela manhã. Ciente de que o perigo agora era o também o beijo ardente do sol, Oscuro percebeu que sua ousada missão de conhecer Anacostia foi mal planejada.

Pensando nos problemas que poderiam acarretar se um branco sumisse por ali depois de rodar no ônibus que dirigia, o motorista ofereceu carona para o estranho sem desconfiar que o jovem italiano era na verdade um morto-vivo mais preocupado com o amanhecer do que com a violência local.

Caminharam até a casa do senhor, depois partiram em um carro velho e mau cuidado, antes de pegarem a ponte para a região central, passaram por uma rua onde um grupo de pelo menos 15 jovens negro mau encarrados olharam atentos para dentro do carro interessados nos dois passageiros do veículo. O velho motorista explicou que a gangue local (gangue do voodoo) tinha dominados todas as outras era influente e 1ueria retaliação pela chacina que houve na noite anterior, a polícia fez uma batida violenta em resposta aos 2 policiais mortos a tiros dentro da própria viatura e por isso era perigoso o branco andar por aquelas ruas de noite sem companhia. Oscuro perguntou se não seria perigoso para o velho e ele respondeu que daria um jeito.

No final da madrugada, Oscuro estava a salvo dentro de seu refúgio passageiro.

HOOVER encontrou Alana no local marcado.

Conversaram sobre amenidades à frente do alfaiate como jovens amigos comuns.

Sem citar sobrenomes, mesmo sabendo da descrição do alfaiate, o encontro foi leve e cativante, dentro do ateliê de alfaiataria modesta à primeira vista, porém com os melhores e mais caros tecidos.

Ela ofereceu de presente um terno para Robert e foi bem convincente.

Ao retornar ao seu refúgio, encontrou dois homens desconhecidos saindo da cobertura carregando uma caixa grande o suficiente (em volume)  para levar o corpo de um ser humano adulto desde que não estivesse perfeitamente intacto. Alister mais calmo, explicou que forçou a lacaia (rebanho) através de dominação a empacotar o defunto e limpar perfeitamente o quarto principal do apartamento de luxo. Depois usou novamente dominação para fazer com que ela esquecesse... ficou claro que ela jamais será a mesma depois do choque e o uso massivo de dominação.

Sobre o destino do corpo, o ancião Ventrue deixou claro sua insatisfação com a atitude do algoz, revelou que acabará de abrir um negócio que pode ajudar vampiros na mesma situação e que passará a cobrar um alto valor caso Robert precisasse.

RICHARD KENNEDY se sentiu satisfeito ao ver o andamento da construção na parte inferior do restaurante, as mudanças que pediu ao engenheiro e arquitetos estavam na nova planta, local reservado a VIPs Membros da cidade, rotas de fuga e totalmente isolado de qualquer luz solar indesejada. O produto do seu investimento com certeza valeria a pena. Em questão de meses talvez um clube noturno para a alta classe faria com que políticos e altos executivos estivessem ao seu alcance.

Por isso o vampiro ventrue decidiu inovar e finalizar a noite em um local diferente, solicitou a Leblank que lhe desse endereços de casas com música ao vivo e descartou as primeiras opções, conhecia Leblank e era certo que suas primeira indicações levariam a locais requintados demais, kennedy queria ver a noite como ela é, a terceira opção estava recheada de desaprovação por parte de seu fiel lacaio e por isso foi escolhida.

Acompanhado de Dembe conheceu uma casa noturna não tão inadequada. Três mesas de carteado, uma banda tocando um jazz arrojado e descontraído, a névoa do cigarro e charuto, o cheiro de bebida e mulheres que cobrariam pela noite rechearam o pequeno local.

O Lasombra na noite seguinte segui para Chinatown, local mais próximo de seu refúgio, buscou vendas de antiguidades e bugigangas supersticiosas, encontrou uma "farmácia" tradicional, na porta havia uma mão de macaco empalhada acima da porta, do lado de fora se via, pela vitrine com símbolos da lingua chinesa, uma loja estreita e comprida dividida por um balcão reto da frente até o fundo onde uma senhora asiática de muita idade sentada fazendo crochê. O vampiro, estudioso de ocultismo, entrou na loja sentindo os cheiros de muitas ervas secas tentou conversar com a velha, mas ela demonstrou pouco interessada e talvez incomodada com a presença do vampiro, ele suspeitou que ela sabia o que ele era e foi embora.

Na rua, não muito distantes da "farmácia" passando em frente a um restaurante, três homens saem em discussão e o mais velho deles é jogado no chão, frase na língua natal demonstravam ameaça pela expressão corporal dos dois homens mais jovens. O Vampiro viu volumes sob os casacos pesados dos rapazes, parecendo armas brancas grandes (facões ou machadinhas), por isso esperou a uma distância segura até que os dois fossem embora. Oscuro se aproximou para "ajudar o velho" e puxou assunto perguntando da tríade local, o senhor assustado e cheio de adrenalina no sangue ainda, revelou que a tria estava ali a pouco tempo e que a polícia que os policiais que estavam investigando foram mortos a tiros dentro da própria viatura. Oscuro lembrou da cena da noite em que se apresentou para a camarilla local e que acarretou em uma batida policial em anacostia com morte de pelo menos 10 negros.

Oscuro com estas informações usou seu último recurso, um cartão que o algoz (Robert Hoover o Ventrue) havia lhe dado na primeira noite e ligou marcando um encontro para a noite seguinte, a atendente de voz calma, informou hora e local, um hotel de luxo em umas das zonas mais nobres da cidade.

Jogador	Personagem	Clã	Conceito	Imagem
Ulisses	Peter Lung	Caitiff “Sem clã”	Médico
PR	Stephen Rogers	Brujah	Boxeador
Rafael	Robert Hoover	Ventrue	Empresário
Ramon	Santo "occhio" Oscuro	Lasombra	Espião
Marcel	Richard F Kennedy	Ventrue	Empresário

VAMPIRO A MÁSCARA - ABNER 1 1965 RESUMO SESSÃO 3 (( o que a ofuscação não mostrou))

   

Notas sobre ensinamentos de Abner para Peter

Estava esperando no local que Abner tinha falado antes. Chinatow. Claro que não entrei no bairro, claro que o local era um canteiro de obras de uma empresa que faliu de nome “Summer corporations”. Local abandonado já faz tempo, percebo a vegetação adentrando nos prédios mal acabados, arbustos, lianas, algumas outras epífitas e orquídeas,  creio que o local esteja abandonado por uns 15 anos, mais ou menos isso.

Abner gosta de locais assim, parece que tem uma certa antipatia pela sociedade. Ainda estou analisando. 

Então ele aparece. Me olha com um sorriso e diz, “vamos começar a aula rapaz, hoje lhe mostrarei como caçar, vai ser divertido, hehe!!!”. Ele com um sorriso de canto de boca. 

Ele pede pra o seguir, dentro de uns dos prédios tem um carro Chevrolet Coupe 1939, dá pra perceber um pouco de ferrugem nele, mas é um carro bonito. Por dentro é perceptível o estofado degradado pelo tempo.

Abner fala “me leve pra dentro de Chinatow, quero que vc entre num clube chamado o Dragão nascente”

E assim fomos, Abner me mostrava em minha mente que caminho tomar, era estranho ver as imagens oriundas da mente de Abner e ele fazia com maestria, eu recebendo essas imagens e falando com ele mentalmente percebia as minhas dificuldades. Abner ficava irritado, mas do nada dava uma crise de gargalhada. Isso me dava medo, mas era o Abner e cada dia me acostumava com esse jeito excêntrico dele. 

Paramos meio de umas 4 quadras de distância. Estacionamos perto da calçada, saímos e percebo que estamos ofuscados, conseguia perceber isso porque as pessoas não fitava os olhos em nós. Era um dos poderes de Abner. Ele olha pra mim faz sinal de silêncio com o dedo próximo a boca e eu sigo atrás dele. 

Então entramos nesse clube, entrada com escadas vermelhas com duas estátuas dragões em cada canto na escadaria. Porta dupla na entrada, toda ornamentada no padrão chinês, após a entrada um salão enorme, metre ou maître em francês, era a recepcionista do restaurante vestida a caráter, passamos por ela sem nos perceber. Mesas em volta do salão e pessoas dançando, algumas músicas que rolava na época, músicas americanas, músicas chinesas, era uma festa. Maioria eram chineses, pra falar a verdade não vi nenhum norte americano no local, a não ser que seja um mestiço. 

Abner olhava as pessoas e centrava seu interesse nas mulheres, como ainda estava em conexão mental com ele, pude ver seus pensamentos mais pornográficos. Abner tem uma perturbação, um transtorno clínico, interessante que esse transtorno acomete em vampiros, a necessidade de ser ativo sexualmente, ele não sente prazer no ato, mas fazer é importante pra ele, só que devido seu comportamento sádico o faz uma criatura torturadora.  Ainda penso que isso é uma necessidade em se sentir mortal, se auto validando como, mas por ter tantos anos se distanciou demais dos mortais. 

Ele olha pra mim com cara feia, percebeu o que pensei, então se vira pra uma direção e segue pra outra porta. Sim pra cozinha do clube. Eu vou atrás. Ele adentra pra outra porta, um tanto escondia na cozinha, que me deparo em um depósito, frutas, legumes, caixas e mais caixas. Ele segue mais a dentro, outra porta fechada. Ele espera um pouco, uma pessoa abre a porta, ele me puxa e entramos pela porta antes de fechar sozinha. 

Um local de jogos, clandestino com certeza. Bebidas e drogas. Ópio e heroína, percebo algumas pessoas em sintomas das drogas. Mas ele estava caçando, drogados não era a escolha devida. Via isso em seus pensamentos. Ele usava seu dons pra saber sobre a temperatura, o cheiro, sim, pessoas saudáveis tem cheiro diferente dos demais, mais fortes são ideais pra perda de sangue sem ter um óbito inesperado. Ele circula no local e adentra em outras salas. Um vigia, olhando para os produtos, fazendo uma renda, escondidos dos outros. Ele chega por trás, dá uma chave chamada de hadakajime, aprendi no exército, técnica oriunda do caratê, judô e sumô, técnicas de luta japonesa, a famosa gravata. Assim vítima não solta som, mas pode dar uma cotovelada, porém o susto grande por ser surpreendido que antes não via nada deixa a vítima desarmada. Ele morde o pescoço. Desmaia a vítima, lambe a ferida local que acabara de fazer, o leva pra um local seguro. O que percebo que ele usa o poder de apagar a mente de suas vítimas. Mesmo com pensamento, modelando as lembranças da vítima.

Ele refaz o poder de ficar invisível, seguimos pra outro local. Escolhe uma outra vítima. Um homem forte fazendo um descarregamento de caixotes mais a fora do depósito, lugar sem gente, somente ele. Abner usa da mesma estratégia, presa dominada, só que esse ele se alimenta pouco, não quer deixar desmaiado no local, lambe a ferida feita por seus caninos, fecha misticamente e modela a lembrança da vítima com seus pensamentos, isso faz que a vítima esqueça do ataque. Porque toda vez que ele ataca o poder de invisibilidade se acaba. Então é uma preocupação de caçador caso a vítima nos perceba. 

Ele volta com a invisibilidade, segue pra dentro do depósito e vê uma mesa com quatro homens jogando pôquer, ele fica atrás, fazendo cara de gracinhas, até faz umas dancinhas,  ninguém nos percebe. Ele olha pra um canivete chinês todo ornamentado, na mesa perto dos jogadores, claro que ele o pega e o coloca no bolso, ninguém percebe, essa atitude me deixou com medo, ele olha pra mim e rir sem fazer som, debochando do meu medo. 

Ele segue pra cozinha, olha pro cutelo pendurado na parede, também ornamentado, fica olhando e pega, faz sinal pedindo pra eu levar, coloco em minha cintura e cubro com minha jaqueta. 

Ele segue saindo pelo salão, pessoas dançando e ele lá no meio, sem encostar em ninguém, desafio pra mim, até que entendi o seu poder. Ele faz que as pessoas em sua volta nos ignore, como se fosse um poder mental, as pessoas desviam de nós, não nos vê porque é um poder que atua na mente das pessoas. Antes achava que nosso corpo ficava invisível,  mas não era assim que funciona. Quando percebi isso. Vejo Abner olhando pra mim, fazendo uma cara de satisfeito e mandando uma pensamento. Lição finalizada com sucesso. Voltamos pra porta, saímos de lá. Seguimos pro carro, eu liguei coloco na rádio que tocava a música Blue moon de The marcels. Um tanto apropriado pela lição dada com sucesso, vejo que Abner estava feliz, isso me deixava feliz e um uffa, estava cansado em ter um outro dia de mal humor do Abner. 

Jogador	Personagem	Clã	Conceito	Imagem
Ulisses	Peter Lung	Caitiff “Sem clã”	Médico
PR	Stephen Rogers	Brujah	Boxeador
Rafael	Robert Hoover	Ventrue	Empresário
Ramon	Santo "occhio" Oscuro	Lasombra	Espião
Marcel	Richard F Kennedy	Ventrue	Empresário

VAMPIRO A MÁSCARA - ABNER 1965 RESUMO SESSÃO 3

 

Crônica ABNER - sessão 3

o rebanho

Hoover encontra  Anelise na mansão da fundação Normas e Hoover, eles conversam sobre o dia-a-dia como amigos muito íntimos, ressaltando algumas preocupações e dificuldades. Ela como atual presidente da companhia sente muita pressão pelo fato de ser mulher e o machismo corporativo tradicional, torna o esforço dela de que as coisas continuem no caminho estipulado pelo vampiro. Apesar de reconhecer que seu passo foi ousado, Hoover acredita no potencial de Anelise e os atuais resultados da empresa provam isto.

Anelise foi quase específica sobre alguns comentários de membros dos Shareholders a respeito de uma mulher guiando a corporação. Robert perguntou enfaticamente sobre quem era, mas como presidente e extremamente profissional, Anesile não informou quem era, pois se ela não conseguir cuidar destes assuntos sozinha, jamais conseguirá se manter no cargo por muito tempo. Enquanto o amanhecer se aproximava, a lacaia confessou sentir fome, realmente havia tempo em que Hoover não a alimentava com seu sangue.

Depois de ceder seu precioso e mistico sangue ela adormeceu e o vampiro foi até seu rebanho particular (camareiras da fundação com as características específicas de sua preferência) e se alimentou delas.

Na noite seguinte o algoz da cidade de Washington DC, Robert Hoover ancillae Ventrue de prestígio recebeu uma visita inesperada, a própria príncipe (ou princesa) Claer Miller veio a mansão da fundação. o encontro foi breve, mas para Hoover de suma importante, ela estava ESTRANHAMENTE relaxada e pediu em sigilo que abandonasse as investigações sobre os desaparecimentos e antes de se despedir disse que era para ele manter o discurso de que “tudo estava sendo feito para avaliar a situação e encontrar os responsáveis”.

EM outra parte da cidade Santo “Oscuro” se preparou para mais uma ronda noturna, desbravando e conhecendo a cidade do qual recentemente chegara para cumprir o que foi designado pelo seu clã; ajudar a Príncipe de Washington em manter domínio sobre a cidade e fazer a manutenção de uma aliança recente e delicada.

No hall de entrada da velha pensão onde o vampiro italiano se hospedara, dois homens conversavam baixo e reservadamente trocando envelopes, um dos homem era o senhorio da pensão e o outro era um asiatico de baixa estatura e roupas discretas. Oscuro sabia que se tratava do vício do velho (ópio) , ignorou o fato e saiu pela porta normalmente.

A Rua estava agitada e pessoas seguiam suas vidas ignorando que um vampiro caminhava entre eles, um predador em meio ao rebanho sem levantar suspeitas.

O Lasombra explorou a cidade. Depois de ficar na biblioteca procurando notícias antigas até que se fechasse, ele visitou monumentos, pubs e locais mais desertos onde encontrou desabrigados, se alimentou de um desafortunado usando a tenebrosidade para facilitar o ato. Em busca de outros membros, o Lasombra foi até o enorme cemitério em Arlington na esperança de encontrar nosferatus, mas nada de vampiros por lá, apenas animais noturnos foram vistos ao longe.

Richard Kennedy, acordou ao cair da noite, assim como os demais vampiros da cidade de Washington DC. No luxuoso e aconchegante quarto da cobertura de onde está hospedado, em escuridão total, apenas o ruído distante do transito e o som de conversa na sala de estar, que era separada do quarto por um maciça e imponente porta dupla.

Kennedy se aprumou e foi a sala pegar os jornais que Dember compra toda manhã. Ao passar pela porta se surpreende com a presença de um velho conhecido além de seu lacaio. WALKER o fiel serviçal de sua mentora, detentor de um olhar crítico e divertido ao mesmo tempo lhe comprimentou. Foi direto ao assunto, Katarina White lhe mandara uma carta a qual Walker entregou a Kennedy.

O vampiro leu com atenção as palavras de sua mentora. Ao término da leitura escreveu em silêncio a resposta, devolvendo a missão para Walker encaminha sua propria carta de volta a Katarina.

Após a despedida de Walker, o vampiro se encaminhou aos seus afazeres em seu restaurante. Em um dado momento vislumbrou uma candidata perfeita para preencher as fileiras de seu rebanho, descobriu que frequentemente vai ao restaurante com seu noivo. Pediu que Leblanc fosse à mesa e pedisse cartão do rapaz para futuros negócios.

Jogador	Personagem	Clã	Conceito	Imagem
Ulisses	Peter Lung	Caitiff “Sem clã”	Médico
PR	Stephen Rogers	Brujah	Boxeador
Rafael	Robert Hoover	Ventrue	Empresário
Ramon	Santo "occhio" Oscuro	Lasombra	Espião
Marcel	Richard F Kennedy	Ventrue	Empresário