quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

VAMPIRO A MÁSCARA - Prelúdio de Robert Hoover

 


Prelúdio de Robert Hoover, Washington D.C. 



Robert Hoover nasceu em 1875 em Iowa, EUA. É oriundo de uma influente família de aristocratas republicanos dos EUA, sendo filho de Albert Hoover, senador da república pelo estado de Iowa, por dois mandatos (1909 - 1913; 1913 - 1915), tendo falecido em meio ao segundo período no senado; e Nelinda Norman Hoover, herdeira da Norman Arms Company (Normarc), importante indústria bélica, fundada em 1843 por Cristoffer Norman (avô de Robert), e que teve papel preponderante no abastecimento de munições para as tropas aliadas durante a Primeira Guerra Mundial. Robert, criado a partir dos princípios conservadores nacionalistas de sua família, alistou-se como voluntário para lutar na Primeira Guerra Mundial, assim que seu país declarou guerra à Alemanha e seus aliados, em 1917. Mesmo filho de senador, e único herdeiro de uma grande indústria bélica, Robert não se furtou a participar do front, e por ser professor de Direito, na Universidade de Iowa desde 1910, serviu na linha de frente com a patente de Capitão, aos 43 anos de idade, comandando assim diversos destacamentos, entre abril de 1917 e novembro de 1918. Em novembro de 1918, com a assinatura do armistício que pôs fim à guerra, Robert volta para a América como o mais novo herdeiro da Normarc, pois sua mãe, Nelinda, falecera em meados de julho daquele mesmo ano. Em dezembro de 1918, na cerimônia de condecoração dos heróis de guerra, ocorrida em Washington D.C., Hoover fora premiado, pelas mãos dos presidente Woodrow Wilson, com a Medalha de Honra, a mais alta honraria militar. Naquela mesma noite fria de dezembro, Robert conheceu aquele que viria a se tornar seu mentor, Alister Redford, industrial do ramo de equipamentos de campanha. Não demorou para que Alister convencesse Robert Hoover a dedicar bem mais que um mandato político, à construção de um legado para os americanos. Sua proposta era de algo muito maior. O terror da guerra não precisaria se repetir, mas para isso seria necessário força, poder e influência, recursos estes disponíveis a ele, por longos anos, décadas ou até mesmo séculos, caso assim o desejasse. Redford convenceu Hoover de que embora tivesse recursos financeiros e grande prestígio político (principalmente após sua brava campanha militar e retorno triunfante), não teria o vigor necessário, nem o tempo preciso para a realização dos seus planos, afinal, nenhum homem vive para sempre nessa terra, a menos que seja agraciado para tal. Com isso, após diversos encontros e conversas profundas, Alister fez a proposta final, ali mesmo na sala de estar de sua mansão em Georgetown. Hoover já parecia prever a drástica mudança que sofreria a partir daquela noite, e imbuído de grande entusiasmo e temor, respondeu positivamente ao abraço de seu amigo, aos 28 de dezembro de 1918.

Nova vida (ou seria não-vida?)

Não esquecerei daquele dia. Foi uma noite muito fria em Georgetown, naquele 28 de dezembro. Lembro-me de ter pedido a Alister um tempo para pensar sobre as propostas colocadas por ele sobre a mesa. A cerimônia de condecoração, na qual o conheci, ocorreu em 10 de dezembro de 1918, se não me engano. Desde aquele dia passamos a manter contato e muitas conversas amistosas. Mas antes de qualquer iniciativa, precisava voltar a Iowa para passar alguns dias com a família, e aproveitar aquele que poderia ser o meu último natal familiar. Foi o que fiz. Lembro-me de viajar a Washington logo após as festas natalinas daquele ano. No dia 27 me encontrei com Alister, e no dia 28 estávamos em sua sala de estar, na mansão de Georgetown. Lembro-me de estar sentado nessa mesma poltrona em que você está agora. Sim, foi exatamente aí. Nem tão perto, nem tão longe da lareira, mas o suficiente para manter a temperatura agradável para um mortal. Consigo lembrar do ímpeto com que meu recente amigo me abraçou. É o tipo de lembrança que não conseguimos deixar de revisitar. Gosto de lembrar daquele momento como um forte abraço fraterno, que se prolonga até hoje. Talvez por isso eu goste tanto deste casarão, muito embora, devido às sutilezas do meu trabalho, reservo-me ao quotidiano em uma discreta, porém, elegante cobertura no Centro. Desde então foram muitas coisas acontecendo, em um ritmo alucinado demais para mim. Eu ainda não estava acostumado com a ideia de que a partir dos meus 43 anos, seguiriam-se dias incontáveis à frente, e que o meu vigor permaneceria o mesmo por um período indeterminado de tempo; aquilo poderia se estender por séculos, ou até milênios, quem sabe! Foi Alister quem me disse isso, e agora eu sentia essa fortitude em meu próprio corpo. Todo esse vigor e aprimoramento que eu percebia em mim mesmo...é, ele não mentiu. Foi verdadeiro, como eu esperava que fosse! Nunca desacreditei dele, desde o primeiro dia em que conversamos. Você pergunta sobre ter sido apresentado aos amigos de Alister? Você se refere aos outros Membros, imagino... É, sobre isso a resposta é sim. Alister sempre fez questão de me envolver com os demais membros. Mas desde 1920 é que sou mais Próximo de Alana Trent e João de Cantábria. Sim, antes que pergunte, João é descendente direto do Ducado de Cantábria, na região da Península Ibérica. Mas isso seria uma longa história a ser contada. Deixemos para outro momento, em que estejamos com o próprio, pois certamente ele saberá enfatizar os principais detalhes muito melhor do que eu!

Sobre Alana, ela sempre foi muito bem quista entre os Ventrue. Na verdade, ambos (Alana e João). Mas, me refiro com mais ênfase a Alana pela maior proximidade que temos, devido aos negócios. A família dela é proprietária de uma importante indústria bélica austríaca, e desde 1937, quando ela veio para os EUA, nos aproximamos devido à ponte feita pelo Alister, que a recebeu como filha após a morte prematura de seu mentor, ainda na Áustria, em 1936. Pois é, Alana e eu temos praticamente o mesmo tempo de não-vida, sendo ela mais nova uns seis anos, talvez.

Quanto aos dias que se seguiram, desde aquele dezembro de 1918, posso dizer que Redford me levou a muitos lugares, me apresentou muita gente importante, e muitas pessoas com as quais valeria à pena firmar laços mais sólidos. Sobre a Norman Arms Company, desde 1925 é presidida por meus lacaios ou
carniçais, escolhidos a dedo. Anelise Wandenkolk, aquela bela holandesa, que nos cumprimentou à entrada, é a atual presidente das nossas indústrias. E isso já há 5 anos, desde que a tornei minha carniçal mais próxima. E sim, tenho uma queda por loiras como ela. Seu sangue é sempre muito mais saboroso e vigoroso ao meu paladar. Ela vem fazendo um excelente trabalho à frente da empresa, e recentemente, com a ajuda de Alister, iniciou o processo de aproximação com um conglomerado europeu, muito importante no ramo de armas e que, assim como no caso da Normarc, também possui um irmão de clã nos bastidores chamado Andy Maker. Mas sabemos muito pouco a respeito dele, a não ser indiretamente, por meio dos seus representantes. Quanto à família (Camarilla), tenho dedicado os últimos anos, talvez os últimos seis ou sete anos, a prestar meus serviços mais valorosos. A Normarc inclusive, tem estado à disposição do principado desta cidade e de demais cidades parceiras, a fim
de fortalecermos ainda mais nossa família. Hoje, com mais de quatro décadas de experiência, e com boa relação entre meus pares Ventrue, me senti impelido a estar mais próximo deste principado, e por isso tenho me dedicado ao auxílio desta cidade, com todo o vigor e sabedoria adquiridos ao longo das últimas décadas.



Jogador

Personagem

Clã

Conceito

Imagem


Ulisses


Peter Lunbg


Caitiff

“Sem clã”


Médico



PR



Stephen Rogers



Brujah



Boxeador


Rafael


Robert Hoover


Ventrue


Empresário



Ramon


Santo "occhio" Oscuro



Lasombra



Espião


Marcel


Richard F Kennedy


Ventrue


Empresário


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