sexta-feira, 28 de outubro de 2022

vampiro a máscara - prelúdio STEPHEN ROGERS

   




Stephen Rogers  

A ida para o tio SAM!
Nascido no dia 3 de junho de 1930, em Dublin. Tive uma infância simples, nada muito luxuoso. Vivi ate meus 9 anos na Irlanda, porem os impactos da guerra que se iniciam no ano de 1939 assombravam nosso país. Meus pais tomaram a decisão de ir para EUA com o pretexto que a vida estava segura lá, longe da guerra, e que seria fácil conseguir empregos. O mundo era assombrado naquela época, o EUA não havia tomado lados, porem estava comercializando muito material bélico, e cada vez se tornando mais rico. O mundo voltava atenção, aos nazistas e fascistas nos avanços dentro da frança.


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Uma vida Americana

Bom como havia dito, conseguimos imigrar para EUA no ano de 1940, fomos para uma cidadezinha chamada Boston que havia muitos imigrantes irlandeses. Porem a vida não foi fácil como achávamos. A xenofobia era comum naquele lugar. Meus pais não conseguiam emprego, e logo a fome apertava nossas barrigas. Porem situações extremas pediam medidas extremas. Meu pai acabou se juntando a máfia irlandesa, comandada por August Mac Gregory. Depois disso, a nossa vida mudou da água para o vinho. Porem, decisões extremas moldam nosso caráter e isso não seriam diferentes com meu pai. Ele não contava o que fazia, muito menos avisava quando tinha que sair de casa. Ele acabou se tornando um homem violento e frustrado, chegava bêbado em casa e espancava minha mãe e eu. Com essa situação tive que me mexer. 

O cruzado da mudança
Bom com as ameaças continua do meu pai, e a agressividade aumentando a cada dia, e tive de tomar uma decisão. Larguei a escola, e corri atrás de um emprego, para que eu pudesse comprar uma arma. E defender a mim e a minha mãe. Nessa minha procura, conheci um cara engraçado, nome dele era Marcus Brown. Ele era dono de uma academia de boxe, e me contratou para fazer serviços gerais, como: limpeza, abastecer os bebedouros e dar toalha pro pessoal. O serviço era fácil, mas limpar era chato. Um dia eu cheguei em casa, e meu pai estava muito bêbado, ele havia quebrado o braço da minha mãe, e logo fui enfrentá-lo. Como era uma criança ela me espancou com o cinto. E cheio de raiva e dor eu fugi, e fui para o único lugar que eu tinha a chave, a academia. Já era tarde, por volta de umas 22 horas. Eu estava chorando e com muita raiva, e quando entrei a primeira coisa que me deparei foi o saco de pancadas, eu comecei a bater, com toda minha raiva e força, até que uma voz atrás de mim me surpreendeu.

Era o Marcus, dizendo para curvar os tornozelos e girar o quadril. Disse que se continuasse batendo daquele jeito, iria deslocar meu pulso. Eu aquelas palavras motivacionais, me impulsionaram. Eu curvei os tornozelos, girei o quadril e com toda raiva mandei um cruzado de direita no saco. Marcus se espantou, e ficou animado e começou a me dar comandos de como bater. Eu com muita raiva e explosão, seguia o que ele ia gritando. E por fim, ele se aproximou e dizendo que levava jeito, se gostaria de aprender a lutar. Eu disse que não, de primeira, mas ele me questionou, eu contei a situação que vivia, que estava trabalhando pra comprar uma arma e me defender. Então ele disse que tinha duas escolhas, que poderia me defender igual a um homem, ou igual a um covarde. Essas palavras mexeram comigo, e me lembrei do meu pai, e do abuso que ele fazia com os mais fracos, pois ele possuía uma arma. Então decidi aprender boxe. 

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A vida no ringue
Eu levava jeito pra coisa, e no ano de 1950 com meus 20 anos, tinha me tornado um dos melhores boxeadores da cidade. Meu jab era tão rápido que acertava o nariz dos meus oponentes facilmente. Eu comecei a participar de campeonatos e disputas locais. E com 8 vitorias e nenhuma derrota, ia me tornado Hurricane Rogerns e minha fama ia subindo cada vez mais. As vitorias, o dinheiro e as mulheres estavam cada vez mais presentes. Porem ainda não tinha completado meu objetivo, e meu pai ainda maltratava a mim e minha mãe. Já estava mais velho e sem medo nenhum da vida, confiante com minha técnica e velocidade, resolvi conversar homem a homem com meu pai. Foi um domingo, após o almoço, sentei-me com ele e coloquei as verdades pra fora. Não entendia porque de ele ter se tornado tão agressivo, pois ele nunca foi assim. E que agora ele podia largar a máfia, que o boxe estava dando dinheiro, poderia sustentar eles, e nossa família ser feliz de novo. Meu pai, olhou nos meu olhos chorando e disse que sempre sentiu orgulho de mim. Pediu-me desculpas por tudo o que ele tinha feito. Que por presenciar atos tão atrozes, aquilo estava consumindo a sanidade dele. E para evitar aquele peso sobre eu e minha mãe, ele guardava tudo para si. No entanto ele pediu, para pegar minha mãe e sair da cidade, seguir com minha carreira. Pois a vida dele estava entrelaçada aquele inferno, e não tinha como largar aquilo em vida. 1 anos depois no ano de 1951 minha carreira decolou, consegui dinheiro o suficiente. E eu e minha mãe nos mudamos para whashington.
Um auto-nocaute

A cidade nova era uma maravilha, foi rápido conseguir novas lutas. E aumentar minha fama por ali. Porém as coisas ali não funcionavam como em Boston. A maioria das lutas tinha resultados forjados. Eu não aceitava os acordos, e adversários por adversário iam caindo quando passavam pelo meu caminho. Nesse ano, apareceu na cidade um pó branco que aumentava os sentidos e a velocidade, chamado de cocaína. Eu acabei utilizando, e de fato os sentidos se tornaram apurados, mas poucos diziam que a cocaína era tão viciante. Do uso para lutas, se tornou uso diário, e logo eu estava viciado e com dívidas. Isso foi à ruína da minha carreira, logo tive que aceitar acordos com manipuladores de resultados, para comprar mais droga e pagar as dividas. Até que tudo se tornou uma grande bola de neve, e ela já era grande demais para eu sair do caminho. Eu acabei me tornado um boneco do Alfonce Davies, o chefe do submundo da cidade. 


Um fim para um começo

Não só de lutas fajutas eu participava, mas também era segurança e ajudava na coleta de mercadoria. Um dia Davies recebeu uma proposta de compra de armas, que era mais um dos seus negócios. A compra seria realizada em um armazém abandonado na zona leste. Ele reuniu os capangas e as mercadorias e fomos para lá. Parecia uma transação rotineira. O comprador era uma mulher forte com nome de Lana Parker, usava jaqueta de couro e tinha uma fala poderosa e inspiradora. A presença dela no local deixava todos tensos. E como podia imaginar, Davies tentou dar uma rasteira na nova compradora, porém as coisas foram diferentes, e saíram do controle. Os caras com essa Lana além de estarem bem armados, eles eram rápidos e fortes, sem falar nela própria que deu um soco em dois nossos e ele foi arremessado a uns 3 metros. O tiroteio foi insano, a maioria dos nossos homens estava morta, enquanto poucos deles estavam. Eu dei trabalho a eles, nocauteie um deles e consegui abrir um caminho para Davies fugir, chegamos até um carro e o filho da puta me abandonou e me ameaçou com uma arma dizendo para ficar e atrasar eles.
Eu xinguei aquele maldito, e quando olhei pra trás, Lana me acertou um soco no maxilar e fui arremessado a nocaute. Algumas horas depois eu acordei amarrado em uma cadeira, parece que só tinha sobrado eu para contar a história. Lana estava com dois motoqueiros ao lado dela, e começou a interrogar. Ela queria saber onde estavam as armas, e porque tinha ficado para trás. Eu expliquei a ela, que Davies me obrigou a ficar que só trabalha para aquele filho da puta, porque estava endividado a ele. Ele riu e me fez uma proposta, se ajudar a achar a carga ela me acolheria no grupo dela. Eu prontamente aceitei, já não aquentava mais aquele maldito do Davies.
Na noite seguinte fomos ao embate. Invadimos o QG do Davies, e com meus conhecimentos do local nos deu vantagem pra ofensiva. E em menos de horas tomamos o lugar. Davies estava amarrado na cadeira, e eu pedi para dar fim nele. Lana permitiu, e eu bati nele como se tivesse batendo em um saco de pancadas, bati até meus punhos ficarem em carne viva, e no fim e desfigurado Davies recebeu o que merecia. Voltamos e Lana gostou do meu trabalho, e disse que me provei útil, e agora deveria passar no ritual para entrar no grupo dela, os presas do asfalto. O ritual foi estranhamente simples, foi beber um pouco do sangue dela, e depois cair no meio da festança com os outros rapazes. Porém foi aí que minha vida mudou completamente.
Um mundo sombrio
Com pouco tempo de gangue, compreendi o que Lana era. E onde estava me metendo. Uma vampira ativista, no entanto, não entendemos muito sobre, mas estranhamente aceitávamos o que ela era. Hoje entendo que era lacaio dela, e o sangue fez isso, porem não me arrependo disso. Foi um ótimo tempo de gangue, estranhamente nos lutávamos por uma causa, um sistema novo chamado de anarquia. Lana tinha aliados dentro de um partido chamado Black panter, porém não éramos muito envolvidos. Cada vez eu me distanciava de quem eu era, e cada vez mais próximo de Lana e suas convicções eu ficava. O apreço dela por mim foi aumentando cada vez mais, talvez seja pelo meu jeito de querer sempre ajudar todo mundo, ou nunca desistir dos meus objetivos. No ano de 1953, Lana começou me ofertar mais do seu sangue, e eu cada vez mais sentia uma paixão estranha por ela. Acabei me tornando um carniçal, um meio termo entre vampiro e humano. Conseguia aumentar minha força e minha velocidade, e cada vez mais isso me facilitava nos trabalhos.
Porém no ano de 1954, minha mãe morreu, e a dor de perdê-la me lembrou tudo que tínhamos passado e tudo o que eu era. Acabei voltando a usar cocaína, para tentar esquecer a tristeza, alguns hábitos atrozes retornam de maneira fumegante quando problemas acontecem. Porém havia tomado uma decisão, eu não queria mais a vida de ativista, queria voltar ao simples, voltar a lutar ou talvez montar uma academia de boxe para mim. Fui conversar com Lana, em uma noite dentro do bar que sempre frequentávamos. Ela não gostou da minha decisão e não podia e nem queria deixar eu ir. Nossa discussão foi feia, pois eu mostrei a ela como estava sendo opressora diante a minha decisão. Isso a enfureceu, e levei um direto no rosto, fui arremessado para trás e quebrei dois dentes. Após a confusão, Lana saiu do ressinto, eu desmaiei, mas ela sabia que ia tomar meu caminho ela querendo ou não. 


Um novo Brujah
Noite seguinte Lana foi até minha casa. Conversamos de uma forma mais calma, e me pediu desculpas, disse que eu abri os olhos delas. Que estava sendo manipulada e manipulando outros, que daria um basta nisso. Ela me explicou sobre o mundo dos vampiros, e disse que eu sabia demais. Isso podia custar minha vida, no entanto ela havia recebido um presente. Disse que eu era merecedor dessa dádiva por vários motivos, que mostrei a ela, e principalmente do meu jeito de ser. Então ela me ofereceu se queria me tornar um vampiro, uma cria dela. Sem muitas opções eu aceitei, ela colocou a mão atrás da minha cabeça, e puxou-me como fosse um ato de beijar. Sua boca mudou a direção dos meus lábios, e foi direto para o meu pescoço. Depois disso, não me lembro de mais nada, só de acordar e ter me tornado um vampiro.
No ano de 1956, 2 anos após ter me transformado. Aconteceu bastante coisa, tive que aprender os costume e segredos a serem mantidos dos vampiros. Conheci a príncipe da cidade, e tive de me apresentar a ela. Nome era Claer Miller, ela parecia não gostar muito da Lana, todavia esse é um assunto complicado entre as duas. No meio tempo, eu de fato me afastei um pouco da Lana, como havia dito que faria. Mas, ela sempre ia me visitar e me dar conselhos, pedir alguma ajuda de vez enquanto. Eu finalmente montei minha academia, tinha um pouco de fama no meu nome ainda, e a academia do Hurricane Rogers começou a ter bastantes alunos. Um aluno em especial, um garoto de 14 anos, chamado Cassius Marcellus Clay Jr, se matriculou na minha academia. E por deus, aquele moleque tinha habilidade. Rapidamente estava enfrentando outros mais velhos e mais fortes que ele. Absorvia minhas técnicas e meus ensinamentos, como se fosse uma esponja.
No ano de 1959, foi uma loucura essa cidade. Problemas no mundo vampírico, políticos e principalmente no boxe. Claer me convocou junto a um grupo de algozes por indicação da Lana. Para caçar 2 grupos sabah espalhados pela cidade. Demoramos quase 9 meses para encontrá-los, e os malditos estavam prestes a nos atacar. Porém conseguimos surpreendê-los, e eliminar eles com maestria, no entanto eu entrei em frenesi e acabei diablerizando alguns naquela noite.  Após isso, poucos sabem desse fato, sendo: Claer, Lana e outros que estava comigo. O príncipe me anunciou como algoz e Lana ficou feliz com isso. Lana estava, em volta do partido pantera negra, que estava se formando ainda, e cada dia ganhava mais poder e fazia barulho no cenário político. Já no boxe as olimpíadas se aproximavam, e meu melhor aluno, depois de 6 títulos amadores, Cassius Marcellus Clay Jr, foi convocado para defender os EUA no boxe. Nesse ano ele se converteu ao islamismo, e se rebatizou como Muhammad Ali. E no ano seguinte, ele foi campeão e ganhou medalha de ouro. Ele queria que eu fosse seu técnico, porém estava preso ao mundo vampírico. Eu o ajudei da forma que podia, apresentei pessoas que guiaram aquele talentoso menino ao sucesso, e me despedi dele com uma última luta.
A vida Atual
Até agora 1965, a vida foi tranqüila. Continuo com minha academia, ajudo Lana e claer quando elas precisam. Luto em algumas lutas clandestinas pra fazer algum dinheiro, e conheci um cara chamado Bob Jhonson, que me avisa quando e aonde vai-te-las. Da velha guarda, tenho um amigo, Antony Thonson, ele lutava na época, porem começou a organizar campeonatos e torneios. Geralmente entro em contato com ele, para pedir oportunidade para meus alunos lutarem. Antony gosta muito de mim, afinal ensinei a ele muita coisa sobre boxe. Tenho 2 lacaios, Mathew e Andrew. Eles foram da leva de alunos da época do Ali. Eles me ajudam hoje em dia com a academia durante o dia, alem de serem excelentes professores. Mas claro ensinei a eles tudo que sabem. Eu tenho um seleto grupo de rebanho, o engraçado que certos vícios, ainda me perseguem mesmo depois da morte. 3 deles são usuários de cocaína, duas são alunas da universidade (Ashley e Wendy), e a outra é uma prostituta (Carla). Os outros 4 são pessoas presentes no meu cotidiano, 2 deles Marcus e Tara são meus alunos na academia, Marcus é gay, e ele esconde isso, porém foi fácil de conquistar sangue dele por esse motivo. Tem a Morgan Kennedy, ela é empresaria de atletas. Eu acabei conhecendo ela, em uma festa, acabamos nos pegando, e por isso de vez enquanto ela vem para “transar”. O outro é o alfred, ele é um morador de rua que vive na rua da minha casa. Eu dou uma grana pra ele, e ele vai até meu apartamento, e me alimento. Cara prático faz poucas perguntas, recebe meu dinheiro e gosta de comer hambúrguer. Sempre o ajudo, mesmo quando não vou me alimentar. 

Jogador

Personagem

Clã

Conceito

Imagem


Ulisses


Peter Lunbg


Caitiff

“Sem clã”


Médico



PR



Stephen Rogers



Brujah



Boxeador


Rafael


Robert Hoover


Ventrue


Empresário



Ramon


Santo "occhio" Oscuro



Lasombra



Espião


Marcel


Richard F Kennedy


Ventrue


Empresário





quinta-feira, 20 de outubro de 2022

vampiro a máscara - PETER ACOMPANHA ABNER PARTE 2

   




Washington DC, 27 de Março de  1965


Estudo psiquiátrico prévio:
2 - Comportamentos amorais de Abner

Estou a dois dias juntando fatos e argumentos, porém não consigo me expressar no papel. Aparentemente é uma afronta a figura do meu senhor descrever com veracidade o que presenciei. Farei o possível.

Abner tem impulsos sexuais depravados.
Eu como infectado, afirmo que isso é um espanto, já que não sinto qualquer sinal de libido desde de minha "transformação". Como não tenho mais funções biológicas, acreditei que todos os instintos seriam substituídos pelo desejo arrebatador por sangue. Porém Abner me mostrou o contrário.

Ele toda noite precisa copular, ou se torna muito agressivo devido à frustração. Por esse motivo algumas vezes fui usado por ele para esse fim quando se cansava das escravas humanas que ele acorrenta nos seus aposentos.
Escravas que bebem do seu sangue e por isso parecem ceder a todas as suas imposições.

Quando aqui cheguei eram apenas 3 mulheres asiáticas sem beleza, agora são 10 mulheres e 3 homens de etnias diferentes. Por vezes ele fica assistindo a orgia do seu harém. Com isso fui deixado de lado, servindo para outras funções.

Alguns dos escravos morreram pelos maus tratos e violência, principalmente os homens que recebem o pior de Abner.
Tive que cortar os corpos em pedaços pequenos e lançar no Rio Potomac em partes diferentes. Isso me fez querer mais que eles não morressem.

3 - funções de Peter.

Minhas funções são subjetivas, mas em primeiro lugar meu impulso foi de cuidar dos escravos, ou rebanho (ou mortais) como ele se refere a eles.
Cuido da saúde deles como posso. Aqui no subterrâneo é muito frio e Abner esquece das necessidades físicas e fisiológicas com facilidade.
Por isso passei a cuidar das feridas, da temperatura (fogueiras e agasalhos), comida e remédios (que roubo nas minhas rondas).
Tenho organizado o prontuário de todos eles para que possam desempenhar sua função de satisfazer Abner. Este, a princípio debochava do meu esforço, já que ele tem o estranho poder de curar feridas e da saúde com seu terceiro olho, mas o mesmo ficou satisfeito com o sabor saudável do sangue deles à medida que foram ficando mais fortes e resistentes.

A ronda que faço, inicialmente era acompanhando Abner. Ele faz (ao modo de um lobo) uma patrulha pelo limite de seu território acordado com a Princesa Claer.
Vigia em busca de sinais de outros vampiros.
Ultimamente eu faço sozinho enquanto ele se relaciona com o "rebanho".
Nesta ronda tenho disponibilidade para roubar roupas, comida e remédios para o rebanho, ou melhor, escravos.
Sempre tenho a obrigação de conferir as armadilhas das três saídas do refúgio.
Até hoje matamos um outro infectado que não soube de onde veio o golpe, foi quando fiz pela segunda vez o ato de puro prazer chamado por Abner de diablerizar.

4 - Diablere

Abner me induziu por instruções claras pelo seu poder hipnótico (que ele denomina Dominação) como proceder para acabar com um vampiro e roubar sua força e é simplesmente impossível dizer não para ele.

Relato isto aqui, pois nada desse conhecimento empírico sobre minha atual condição seria possível sem a existência dele na minha busca pela cura. Ele falou:

beba todo o sangue da sua vítima e quando não houver nada mais, continue sugando. Use toda sua força nesse intuito.

Após a sensação deliciosa do sangue de outro vampiro (vezes mais saboroso do que o sangue mortal) vem uma confusão de pensamentos. No momento eles fazem total sentido, parecem lembranças, vivências, dores e amores. Se eu acreditasse em alma, diria que é como se estivesse consumindo a alma do outro vampiro. Terceira parte inicia com o corpo do vampiro sugado se tornando pó quase que instantaneamente. A quarta parte é a loucura que assume. Já lutei contra ela varias vezes e nem sempre venci, mas após sugar as memórias (talvez algo mais) é impossível se conter. Essa parte tudo fica confuso e pode durar de alguns minutos até quase uma hora.

Quando tudo termina, nada do que senti parece fazer sentido. Somente vivenciando para saber ao certo. As visões e memorias ficam embaralhadas, mas com reflexão algo novo pode ficar na consciência.

Abner disse que ficarei mais forte ao passo que fizer isso. Me sinto mal depois de tudo. Inegável dizer que as sensações não pode ser descritas facilmente, estou omitindo muito ja que não sou um poeta.

5 - gerações

Fiz o diablerie em um Tremere, o vampiro que me seguia quando Abner nos encontrou. O segundo, não sei quem era, clã ou geração. Nem ao menos o nome dele.

Abner disse que era um caitiff ou brujah. Sei que ele acredita que viemos de uma figura folclórica descrita pelas religiões judaico-cristã. 
Caim.
Ele também explicou que nossa distância dele (o primeiro) nos deixa mais fracos. Se estiver certo, Abner está na quinta geração e eu que devia ser da décima terceira ou décima quarta. Mas com a diablerie do Tremere e do desconhecido desceria duas gerações assim posso ser agora décima segunda ou décima primeira.
Me sinto louco escrevendo estás palavras, pois a convicção de Abner faz essas coisas parecerem reais.

6 - liberdade

Sei que sou um escravo, tanto quanto os outros, mas pela primeira vez me sinto empoderado e livre em diversos aspectos.

Abner exige que minhas tarefas sejam bem cumpridas, mas tenho liberdade de vagar sabendo que tenho para onde voltar.

Abner faz questão de demonstrar (sem palavras) minha diferença dos demais. Transferiu sua fúria e desrespeito aos humanos e a mim, certa confiança. Ainda Ríspido e bruto, mas parece reconhecer uma força em mim que eu só usava para sobreviver (que sempre esteve lá). Eu hoje uso essa força para manter Abner e seu rebanho bem, e por isso hoje sou fiel e talvez não seja só pelo sangue dele. 
Os papéis são implicitamente bem definidos: Abner é líder e rei, eu sou cuidador e protetor, o rebanho sustentam a hierarquia, amando o rei e respeitando o cuidador.

Mesmo escravo, aqui sou livre para ter um lugar.


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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

vampiro a máscara - PETER ACOMPANHA ABNER PARTE 1

    


Washington DC, 25 de Março de  1965

Um mês se passou depois de que o médico Peter Lung, foi arrebatado para um mundo totalmente novo.

Um infectado de nome Abner, autointitulado vampiro, de mais de dois milênios de vida sombria, o escolhera como guia para a cidade de Washington DC. Peter não imaginava no início quais vantagens e horrores passaria. Depois de permanecer por meio século fugindo de se envolver com outros como ele, buscando por uma cura para a atual condição, com Abner, Peter descobriu através da observação, mais coisas sobre os vampiros que ele jamais chegaria a imaginar. Naturalmente se aproxima mais de uma possibilidade de cura real.

Abner seu atual senhor (como preferia ser chamado) era uma criatura cheia de mistérios e poderes. Orgulhoso e egoísta como um verdadeiro demônio. Impiedoso e sádico. Mas com a mente extremamente perturbada e por mais que não admitisse isso feria seu orgulho.

O vampiro milenar conversava e discutia consigo mesmo, havia umas personas que representavam emoções reprimidas. A mais marcante era a sensação de culpa. Esta persona se chama Samuel.

Samuel representa a consciência ferida por todos os crimes cometidos, pelo o que Abner verbalizou em suas discussões, Samuel tentava o aconselhar a desistir de atitudes mesquinhas ou amorais.
Mas a reação eram atitudes de mais violência.

Peter antes de ser infectado, se especializou em cirurgia geral, cético quanto a questões subjetivas e emocionais, na época desdenhava da psiquiatria. Mas passou a estudá-la, se sentindo louco por evidenciar coisas que são "sobrenaturais", depois de ser transformado em um tipo de morto-vivo por esta doença misteriosa. Isso ajudou a aprofundar mais na sua relação com Abner, que buscava amenizar os efeitos das outras personalidades.

Assim, o pior paciente que Peter já conheceu, iniciou um tratamento psiquiátrico experimental.

Estudo psiquiátrico prévio:

1 - Quem é Abner

Homem caucasiano, idade aparente imprecisa, entre 35 e 45 anos. Corpulento, medindo entre 1,88m ou 1,95m (não pareceu seguro sugerir medi-lo, por isso não ousei), não se nota nenhum acúmulo de gordura em qualquer parte. Feições duras e vincadas como um trabalhador braçal ou um viajante, talvez proveniente do sul da europa. Sem cabelos.

Linguagem corpórea abrupta e destemida. Usa rudeza e palavreados inadequados. Apegado a um dialeto do qual estou me esforçando para aprender, segundo ele grego muito comumente usada pelos romanos e sábios dos primeiros séculos do calendário cristão. Seu desprezo pelo inglês, torna a comunicação às vezes enfadonha, pois ele tem o costume de se cansar do inglês e falar em outras línguas, punindo fisicamente quem não entende (por isso estou me esforçando para aprender o grego).

Abner tem uma inteligência incomum, aprende sem esforço e parece não esquecer nada. Talvez a criatura mais inteligente que eu tenha conhecido. Porém sua alteração de humor, devido as tentativas e resistências para interagir com as personas tornam sua linha de ação incompreensível.
Por vezes fica constrangido em dizer em voz alta fatos do seu passado, em discussões acaloradas consigo mesmo esquece que está sendo observado.
Existem momentos que eu mesmo duvido de minha sanidade e questiono se não se trata de uma brincadeira elaborada por uma mente brilhante e perversa.

Supondo que o que, o pouco que Abner disse em inglês diretamente para mim for verdade ele era um general antes de ser transformado à força. Foi usado como general por anos para caçar outros infectados. Matou mais humanos do que poderia contar e vampiros o suficiente Para esquecer os rostos e nomes. Além de que nada do que sabemos hoje sobre o passado é totalmente real, ele insiste que toda a história foi mudada propositalmente por seres sobrenaturais que hoje controlam o mundo.

Fatos que descobri indiretamente nestes rompantes de confronto com o passado:  Yehuda e Naomy devem ser nomes de personalidades que ele evita mais que o Samuel, mas ainda não tive abertura para fazer pergunta nenhuma…
Pensando melhor, relendo estas palavras, não parece que estou conseguindo ser totalmente sincero.

O fato é que o medo e dor no primeiro encontro foi substituído por profunda admiração por ele.
Certa vez ele, percebendo o meu desconcertante encanto, debochou dizendo que deveria parar de me alimentar. De fato no Segundo dia de beber o seu delicioso, forte e poderoso sangue eu já temia mais que não o visse mais do que se ele me batesse e na terceira noite me vi (com licença da palavra) apaixonado por ele.
Tenho certeza que este encanto me atrapalhar de explicar verdadeiramente a convivência com ele. Por isso vou agora me esforçar por dizer os piores comportamentos e momentos que passei com Abner.

continua...

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