sábado, 15 de agosto de 2020

Vampiro a Máscara - Vilões de Verdade (Sessão 8 - Final)


Conflito Final


Sessão 8 – Conflito Final

Todos dormiram no hospital em lugares improvisados, não havia motivo para se arriscarem fora dali. A equipe de segurança bem equipada que protege o hospital trabalha para Gary um dos mais inteligentes lacaios da Claer, em questões de segurança patrimonial e máscara. Por segurança Alexander, Peter e Tabata se alojaram em um antigo dormitório de Peter, apesar de empoeirado, foi mantido por Bárbara. Já alexander improvisou um saco de dormir no banheiro do dormitório, evitando toque acidentais durante o dia caso Tabata precisasse se levantar.

A noite ressurgiu fria e macabra. Isso não acovardou o grupo, que apesar de não estar cem por cento confiante, estava mais esperançoso com as novas possibilidades.
Leroy, Emma e Margaret, ficaram surpresos em saber que não iriam participar, porém ficaram um pouco aliviados também. Tabata ficaria lá no hospital também, ciente de sua condição deveria evitar contato com qualquer um.
Srº Silver entregou a munição especial de grosso calibre, com liga de prata, para Mary que ficou supresa e temerosa dar problemas na arma, mas aceitou.

Owen foi com regina na van, Mary com Silver no carro dele, Alexander foi com Peter que agora estava idêntico ao Samuel (vicissitude 1), impressionando a todos o ótimo disfarce. Todos deram a partida e saíram do estacionamento do hospital em comboio, passando em frente ao novo Shopping, bem iluminado, que inaugurou a pouco tempo. Se alguém fosse religioso era a hora de orar, pois não tinha mais volta.


A rodovia que liga washington até Chevy Chase estava vazia exceto pelos três carros. Owen, Mary e Alexander testaram o rádio militar que estava em cada um dos carros, falaram de modo militar e Alexander se divertiu com isso, mas Peter se mantinha sério.
Será que eles vão achar que você é ele?
Espero que sim.
Então imita o Samuel pra eu ver se você vai ser convincente.
Que tal assim? - Peter usou a voz do ancião, idêntica em quase tudo, mas não convenceria pelo modo de agir. Quem conhece Samuel, como Alexander conhecia, não seria enganado.
Os dois  sentiram um calafrio, pensando no pior. Talvez não mesmo chegassem perto o suficiente para atrair os lobisomens e ele matariam todos ou fugiriam para matar todos depois. Nenhuma das duas ideias eram boas e ele foram calados o resto da viagem para o local em que combinaram de se separar, falando apenas para ser guiados pelo caminho por Alexander.
Após o local determinado Peter e Alexander pararam e foram explicando como chegar nas duas colinas para as outras equipes, pelo rádio e só voltaram a se preparar após as equipes estarem em posição, prontas para atirar no alvos. A equipe de Owen, tinha uma visão privilegiada, disseram pelo rádio que viam 3 pessoas no local. Os vampiros se olharam se desejando sorte, desceram do carro e foram o resto do caminha a pé.


10 - na fronteira (malditos/película/falcão)

Os vampiros começaram a caminhar devagar cautelosos. As sombras pareciam se mover ameaçadoramente, o nervosismo enfrentar um inimigo dentro do território dele, fez a dupla duvidar se era o melhor plano.

Passaram por um portão de arame que estava derrubado, a placa da antiga empresa fora removida. Entraram no caminho de terra onde o mato estava alto por falta de cuidados, em algumas partes havia sulcos feitos por rodas de caminhão ou caminhonetes pesadas. Nem todas as marcas eram antigas.

Peter percebeu que a frente havia presenças espirituais. figuras horrendas faziam uma espécie de cordão de isolamento, mas não para manter invasores do lado de fora. As criaturas de formas indescritíveis e visivelmente em sofrimento, estavam de costas para eles, lutando para avançar na direção que eles deveriam ir. Peter não descreveu o que via para Alexander temendo uma reação indesejada. Chegando mais perto Peter viu o que evitava que as criaturas avançassem. Uma espécie de membrana, envolvia a região da mina, como uma película em forma de domo fechando do chão até muito alto. Apesar de sutil e etérea, quase transparente, não permitia que aqueles seres espirituais sofredores avançassem para o local da mina.

Os vampiros passaram pelas feras, que os ignoraram, ainda na intenção de passar pela fina membrana. Alexander sentiu um desconforto e nada mais. Do lado de dentro o ar era mais leve e uma brisa fresca tocou o rosto dos dois.
Ali peter continuou vendo os dois lados, físico e espiritual. Percebeu que a membrana não ficaria firme por muito mais tempo. No alto, partes dela estavam destruídas, esburacadas, como uma finas camadas de pele submersas em água, oscilar lentamente. Esses rasgos no tecido eram maiores no topo.
Um assobio alto de uma grande ave de rapina chamou a atenção de Peter e só dele. Um falcão gigante estava pousado sobre um galho fino a direta deles. Peter sabia que era espiritual, mas diferente dos monstruosos do lado de fora, era majestoso e não ignorava a presença dos dois. Apesar de parecer um tipo de guardião do local pela imponência, ele não se moveu ameaçadoramente. Mas olhou profundamente para Peter. o vampiro percebeu que ele estava ferido, pois sangrava sob as penas. 

Avançando, os vampiros começaram a subida mais íngreme deixando a borda da película e o Falcão para trás. Viram na lateral do caminho, entulhos de obra e caixas de madeira ou papelão. Um latão de lixo que fedia muito, e Alexander percebeu óleo ou no chão. Quanto mais avançavam, ficava claro que estas coisas tinham sido colocadas ali de propósito. O local estava se tornando uma espécie de lixão particular, contrastando com a natureza no entorno.

antes de atingirem o topo, Alexander viu um Lobo negro parado no final do caminho olhando para baixo onde eles estavam. Ela recuou saindo do campo de visão deles. Mais alguns passos e seria tudo ou nada.

Ao chegar na área plana na frente da entrada da mina, onde tinha enfrentado o Sabá junto com Samuel e Luna, o gangrel teve um bom pressentimento. Somente quatro dos que lhe atacaram em sua residência, a duas noites atrás. Um homem jovem, a mulher loura, a Loba negra e um senhor segurando uma espingarda. Porém posicionados como era esperado por Owen e Mary, na linha de tiro ideal.

Ora, ora, ora - debochou um homem de cabelos negros e barba rala, Alexander tinha suspeitas que ela o mesmo homem que antes estava mais bestial no primeiro encontro. Apesar de diferente e mais humano, o jeito soberbo era o mesmo. - Quem diria que antes do prazo o Alex ali iria cumprir o acordo… Bem vindo ao nosso lar Vampirão, não esperávamos visita, mas fique a vontade.

Os lobisomens se movimentaram como uma unidade se posicionando em semi circulo, Peter avançou cuidadosamente para eles, seguido de Alexander. Quando a Loba avançou para mordê-lo, Peter Saltou para o lado evitando os dentes de se fecharam com um estalo abrindo um rasgo na calça do Caitiff. Os outros lobisomens começaram a se transformar, crescendo disformes parte a parte, exceto a loba e o velho louco que se enrolou tentando engatilhar a espingarda. Peter usou a Guarda neutra de Obeah e a Loba foi forçada a se afastar.

O primeiro tiro explodiu no peito do Lobisomem que tinha falado, primeiro o impacto e depois o som do tiro, o homem tombou pra trás. enquanto o segundo atravessou o braço da mulher, praticamente arrancando-o. O lobisomem mais velho, pelo susto disparou a espingarda, atirando no chão. Alexander sacou sua pistola e disparou no velho, que desequilibrou para trás soltando a espingarda.
a Loba tentou avançar mais uma vez mas foi detida pela barreira da vontade de Peter.

Um monstro gigante, o quinto lobisomem saltou de dentro da caverna. A imagem do monstruoso Lobisomem vindo na direção dos vampiros quase os fez bater em retirada, mas antes de se aproximar o suficiente para atacar os dois, a fera involuntariamente se jogou no chão, incapaz de entrar no perímetro da guarda neutra, recuou.

A mulher estava quase completamente transformada, furiosa, mesmo com o braço esquerdo quase amputado, sem saber que não conseguiria, também tentou atacar os dois vampiros a sua frente, mas sua cabeça explodiu com o terceiro tiro. O quarto tiro de longa distância atravessou o peito do gigantes de sofreu com a dor caindo de joelhos. a loba tentou fugir, mas alexander a deteve, disparando repetidamente até que ela caísse no chão. 
O Monstro tentou levantar e caiu de joelhos novamente, seus olhos vazios e a respiração sanguinolenta anunciava a morte próxima. O velho se rendeu, levantando as mãos e rindo para os dois, mas dois tiros acertaram abrindo verdadeiros rombos no corpo, ele tombou ao mesmo tempo que o gigante. os corpos dos homem e da mulher estavam murchando voltando a forma humana. Alexander avançou para certificar que a loba não levantaria mais, Peter desviou a arma e o disparo acertou o chão.
Para quê isso?
Para ter certeza que ele não vai levantar e fugir, não sei se ele está morto - Alexander respondeu com raiva, isso era muito óbvio.
Deixe eu ter certeza então. - Peter se aproximou do corpo da loba que tentou mordê-lo, mas os ferimentos limitaram seus movimentos e a dor a fez deitar novamente indefesa. - Ela não precisa morrer ainda, vou usar um poder de paralisar ela (Valeren 2 - toque anestésico)
O gangrel, ainda sedento de vingança, não gostou da orientação. Fez o sinal combinado com as mãos para as duas equipes se aproximarem. andou para o outro lado e atirou no lobisomem que não havia se destransformado como os demais.

Peter sentiu o chão tremer, vendo que alexander não tinha se incomodado, soube que era espiritual. Um barulho rouco emergiu da caverna, um lagarto voador de aspecto asqueroso, lembrando um dragão esguio, saiu de lá, passando pelas pedras sem tocá-las. o vampiro ouviu também o grito do falcão, que surgiu na noite como um flecha em vôo de ataque. O falcão cravou fundo as garras no lagarto e eles rodopiaram no ar se degladiando. Quando se desvencilharam o lagarto fugiu por uma das fendas superiores da membrana e o falcão plainou em triunfo sobre a caverna.

Alexander perguntou porque peter estava parado olhando para o alto. O caitiff viu flash virem do alto entrando na caverna sem afetar o padrão de voo do falcão. Um desses flash parou na frente de peter e ele viu que era Amme, a menina morta que ele conheceu em seu necrotério a anos atrás.

Ela pegou na mão de Peter e puxou falando que não podiam esperar, Peter correu sendo puxado, ou sentindo como se fosse puxado, para entrada da caverna. gritou para Alexander segui-lo. O gangrel tentou argumentar dizendo poder haver mais lobisomens, que era perigo, que deveriam esperar os outros, mas nenhuma dessas coisas fizeram peter ao menos exitar. Sem enxergar nada, Alexander usou olhos da besta (metamorfose 1) para ver o caminho e viu mais coisas, mortos mutilados e em decomposição estavam presos na parte interna da caverna. O cheiro era insuportável para qualquer um que respirasse. Mas Peter ignorava qualquer coisa, em meio a escuridão completa via apenas Amme a sua frente de seguiu confiante.

Depois de um tempo, caminhando acelerado dentro dos corredores. Peter avistou luz e o som de um gerador portátil ligado. Em uma sala improvisada em um dos muitos corredores, tinha uma maca com um homem nú desacordado preso a ela, por correias que o imobilizaram. No lado oposto pelo menos 5 corpos mortos jogados uns por cima dos outros, no fundo da saleta, um sofá rasgado e uma cômoda velha, com malas novas abertas e seus conteúdos espalhados.

Amme levou apressada Peter para a maca. Ele pode ver que a correas tinha lâminas que rasgavam o corpo do homem sempre que ele tentava se mexer. Viu também que uma bolsa de soro ia ao acesso do braço dele, mas frascos de algum psicotrópico poderoso caídos no chão davam a entender que o homem foi drogado recentemente.
Tenta salva ele! Por favor, não temos muito tempo - Amme suplicou ao vampiro.
Alexander chegou ao local observando tudo, viu Peter conversando com o ar dizendo que seria quase impossível ajudar aquele desconhecido. Peter pediu ajuda para Alexander remover o homem dali e levá-lo para sua casa, onde teria material e equipamento e tentar salvá-lo. Alexander ofereceu a própria casa informando que era muito mais próxima dali.

Quando saíram da caverna viram owen e Regina ali, colocaram a maca com o homem dentro da Van. Peter ainda de luva exitou antes de tocar novo paciente, mesmo de luva havia o risco de contaminação, mas não tinha outra escolha. Livrou o homem das correias que o feriam e orientou Regina usar as mesmas para imobilizar a Loba que ainda estava viva. A maga riu sabendo que essa era a melhor forma de estudar seus inimigos e conseguir informações úteis. Owen disse que iria ligar para Gary e a “equipe de limpeza” para livrar a área dos corpos. Os vampiros partiram antes que Mary Jane e srº Silver chegassem ao local.

Na Van Alexander dirigiu o mais rápido possível, tentando seu cuidadoso e peter foi na parte de trás amparando o homem, mesmo fraco ele balbuciou algo ininteligível, parecia dizer filha ou algo parecido.

Não demoraram até chegar na casa do Gangrel. Mais uma vez peter médico experiente falou o que Alexander deveria fazer e juntos salvaram o homem da morte quase certa.

Descansando depois dos procedimentos Peter recebe uma ligação, confere o número vendo que era Tabata.
Alô Tab… - ele foi interrompido pela voz angustiada de sua lacaia.
Alô PETER!!! Queimaram nossa Casa!!!! Eu acho que... - barulhos do outro lado da linha e Tabata grita antes da ligação cair

Peter não tinha tempo para comemorar a vitória sobre os Lobisomens, agora a pessoa que mais lhe importava estava em perigo. Ele precisa ir salvá-la.


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