sábado, 30 de maio de 2020

Vampiro a Máscara - Vilões de Verdade (Sessão 2)


Noites Ruins


--------------- Gregório   --------------- 

Gregório anda pelas ruas barulhentas de Washington DC, é um local muito diferente da agitada Nova York, porém o frio e o cheiro de fezes e urina ainda são os mesmo, as ruas estão úmidas porque choveu durante o dia. Os transeuntes andam apressados voltando pra casa ou para suas vidas noturnas secretas.
Gregório chegou no prédio em que o bando está usando de refúgio temporariamente, um apartamento alugado por aplicativo, os vizinhos não são barulhentos como de costume, exceto pelo casal que briga todo início de noite, Gregório sobe as escadas de madeira observando a arquitetura dos anos 1920 ou 1930, entra no corredor do apartamento que está sem manutenção a alguns anos, o cheiro de mofo é bem forte, usa a chave para abrir a frágil porta de madeira.
Dentro do apartamento Lia (tzmisce - sacerdote do bando) está no sofá olhando a televisão ligada, enquanto Sara (pander - Ducti do bando) está deitada com seu corpo muito magro no chão como um cadáver, Gregório entra deixando a porta aberta e se senta.
E ai? achou algum? - Pergunta Sara, para Gregório se referindo a vampiros da camarilla. Isso é algo que está incomodando todo o grupo, já que passa de dois meses na cidade e nenhum sinal de vampiros ou lacaios da camarilla.
Nada! - Responde Gregório impaciente.
Como assim? você não tem esse seu tão falado faro para vampiros? - Sara se refere a uma habilidade incomum que Gregório é portador, ele conhece tanto sobre vampiros suas história e cultura, com detalhes tão enriquecedores que só de olhar por um tempo, ele consegue descobrir se é vampiro ou não, até aí nada demais, porém ele já conseguiu descobrir o clã, geração e linhagens mais sutis. Houve casos em que ele já descobriu se o humano tinha contato e qual tipo de contato com vampiros, se era lacaio, carniçal ou rebanho.
A conversa é interrompida por barulho no corredor, Gregório volta para fechar a porta e observa de forma furtiva uma jovem de traços asiáticos, fechando a porta que ela saiu e indo em direção da escada.
Gregório fecha a porta e volta ao assunto com Sara e Lia, que se questionam onde os outros dois estão e programam o Valderie depois que eles chegarem.

---------------  James   --------------- 

Subindo as escadas e frustrados por mais uma ronda sem resultado, James e o brujah chegam ao apartamento em silêncio entram nele reclamando:
Essa cidade não tem nada e fede a Mijo!!! - James fala fechando a porta depois que o brujah entra no apartamento, olhando os rostos do resto do bando com expressão de tédio.
Sem aguardar mais Lia reúne o grupo de modo solene para execução do ritual de Valderie para estreitar mais os laços. James, apesar de seu comportamento descontraído mesmo em situações impróprias, leva a sério os rituais Sabá e fica bem sério neste momento.
Lia a Sacerdote, pega os dois objetos que são usados em toda Valderia, uma velha panela de pressão que será usado como recipiente para o sangue e uma lâmina feita de osso feita pela própria Lia. 
Ela inicia o ritual com um discurso de união e liberdade, relembra trechos do tratado de milão, explica que a união é a forma mais correta de levar o Sabá a ser a única seita vampírica do mundo, ela corta seu próprio pulso e despeja uma quantidade considerável de sangue na panela e vai para Sara que está ao seu lado, corta o pulso de Sara que também despeja uma quantidade se seu sangue na panela e assim sucessivamente até que todos tivessem depositado seu sangue no recipiente depois todos beberam o sangue misturado de modo solene. 
O sangue vampírico é de um sabor muito mais agradável que o sangue humano.
Ao fim do Valderie Sara toma a palavra:
Acho melhor começar a agitar essa cidade. Vamos fazer um festim de sangue, deixar a mostra para forçar a Camarilla de mexer. Lia você que tem experiência em deixar o festim bem a nossa cara, prepare tudo com um certa distância daqui e leve o gregório contigo.
Em ronda eu achei um lugar certo pra fazer, mas eu pensei de levar o Brujah que é mais fortinho pra me ajudar a carregar as coisas. - Responde Lia
Sem problemas, então em enquanto isso eu e Gregório vamos procurar armas. James fica aqui e protege o refúgio.

James sem se importar com isso, vê os dois grupos saindo do refúgio e liga televisão procurando pistas pela mídia sobre fatos que sugerissem a presença da camarilla na cidade.

--------------- Gregório   --------------- 

Gregório e Sara rodaram pelas ruas com um dos carros roubados que o bando está usando, o carro não é muito novo e é bom que não chama a atenção, Lia e o outro vampiro do bando pegaram a mini-van, na parte interna da cidade não encontram nenhuma loja de caça ou de armas pelas redondezas.
Tiveram a ideia de ir para a periferia da cidade quando Sara percebe uma movimentação suspeita, passando por uma rua pouco movimentada, avista um homem entrando rápido aparentemente mancando em um beco. Mesmo que não seja um vampiro, poderia se um assaltante, o que renderia pelo menos uma arma.
Lia para o carro na esquina e desce do carro para verificar junto com Gregório, o beco estava muito escuro e dificilmente veriam muita coisa sem entrar nele, duas caçambas de lixo impediriam o carro de entrar no beco estreito. Eles entram e encontram um sapato feminino limpo jogado por ali, o beco ao fundo bifurca em forma de “T” para os dois lados acompanhando o desenho dos prédio eles se aproximam com cuidado e encontram um vampiro se alimentando de uma mulher pelo pulso. Ela desorientada pelo êxtase do “Beijo” já sem forças esfregava um pé no outro enquanto o vampiro absorto pela sensação a alimentação não percebeu a aproximação de Sara e Gregório.
Sara questiona Gregório se o vampiro parece da camarilla ou Sabá, testando a questionável habilidade do orgulhoso Ventrue-antitribu, mas ele nega saber já que não teve tempo o suficiente naquelas condições para avaliá-lo.
Sara aproveitando a distração do sedento vampiro, usa sua rapidez pegando-o pelo pescoço, ergue e bate com suas costa na parede ainda no alto como se o vampiro fosse de papel, a mulher que tinha os dentes cravados profundamente em seu pulso é lançada para o fundo do beco quando as presas rasgam o pulso no movimento repentino provocado pela força de Sara.
Ela olha para Gregório mais uma vez questionando o sobre o que ele consegue ver, Gregório arriscaria pelo que viu que se trata de um caitiff desgarrado da camarilla, mas percebe que o vampiro está em frenesi.
Sara recebe um soco do Catiff, que não causa efeito nenhum pela sua poderosa fortitude, a Ducti revida batendo o vampiros com força contra a parede ao mesmo tempo que gregório soca a barriga do caitiff tão forte que pode sentir a mão quase encostar na coluna dele. Em reação natural aos múltiplos ferimentos recebidos o vampiro em frenesi vomita uma secreção malcheirosa sobre os dois Sabás que eles deduziram ser sangue recém ingerido, já que estava se alimentando antes de ser atacado.. o dano foi tão massivo que fez o vampiro desmaiar.
Sara mandou Gregório dar cabo da mulher e ele fechou o ferimento do pulso com a lingua do recém descoberto vampiro, depois eles o levaram para o refúgio na intenção de interrogá-lo mais tarde.

---------------  James   --------------- 

James ouve a porta abrir e entram Sara e Gregório, Sara trazia um corpo dentro de sacos plásticos no ombro como se nada carregasse, ela joga o corpo no meio da sala enquanto Gregório fechava a porta. Eles estavam um pouco animados pela captura, mas um pouco enojados pela secreção pegajosa que lhes cobriam a roupa e partes do corpo.
Vocês estão fedendo!!! isso é comida?! - questionou James olhando o vampiros e depois para o corpo que começou a se mexer.
Não isso é um vampiro da cidade, impala ele e depois interrogamos. - Sara orientou.
James usou a última estaca que tinha consigo e enterrou no peito do vampiro que fez uma expressão de intensa dor e estremeceu antes de ficar paralisado. Nessa distância James viu que o vampiro tinha secreção asquerosa saindo pelo ouvido pelo nariz e pelos olhos. Sara foi se lavar, e mesmo com muito conhecimento de ocultismo James não lembra de nada com que isso se pareça:
alguém conhece algum laboratório ou tem contato com um?! - James perguntou em voz alta. 
Sara responde negando do banheiro mesmo e Gregório informou que tem um contato e envia um e-mail do próprio celular para Tarcísio que trabalha em Nova York, mas para enviar para ele precisam de material para coletar.
Depois que Sara sai do banheiro Gregório se arruma para ir a uma farmácia e comprar coisas para a coleta e eles guardam o corpo do vampiro empalado dentro de um armário.
James e Gregório saem do refúgio encontram uma farmácia aberta escolhem álcool, seringa com agulha e uma garrafa pequena de água, coloca tudo no balcão onde duas atendentes estão distraídas, uma no celular e outra fazendo a unha.
Boa noite senhor. - uma das atendentes se dirige a James. James fingir procurar nos bolsos a carteira que ficou no apartamento, ciente de que não irá pagar pelas coisas.
Boa noite, acho que esqueci a carteira, Gregório você está com dinheiro?! - James pergunta para o companheiro.
Não também esqueci a minha… - Gregório responde.
Então, acho que nossa amiga pode nos ajudar neste momento, façamos o seguinte eu levo este material e depois pago! - Falou James se dirigindo a atendente de forma carismática e convincentemente, mesmo sendo um homem de aparência pouco agradável, seu sorriso e olhar são confiáveis.
Não posso, é minha primeira semana de trabalho, eu serei demitida! - responde a menina do balcão.
Por isso, mesmo, você não sabe que sempre compramos coisas aqui e lhe pagarei logo, fique tranquila, faço isso sempre. Está vendo sua colega de trabalho não se opos porque nos conhece.
Mas você vai pagar ainda hoje?
Não está muito tarde, amanhã de manhã estarei aqui na primeira hora e farei o pagamento - afirmou James. As palavras saíram com tamanha fluidez e segurança que colocaria qualquer um em dúvida. Ela mesmo um pouco desconfiada confirmou com um sorriso dando um voto de confiança como nunca havia sido induzida.
Os dois saíram da loja com o que precisavam e voltaram para o refúgio.

--------------- Gregório   --------------- 

Gregório e James chegam ao refúgio em pouco tempo. James, joga a água da garrafa fora e a lava com álcool, cole o sangue escuro do vampiro empalado em despeja dentro da garrafa.
Enquanto isso Gregório pensa em como fazer a postagem lembrando que não tem material de escritório para isso. Lembra da vizinha que saiu mais cedo e vai até a porta do apartamento dela e bate. Gregório bateu algumas vezes sem resposta e quase perdendo a paciência teve a ideia de arrombar, mas barulho na escada tirou essa ideia de foco. Ele se afastou da porta e viu que a própria vizinha estava subindo as escadas, quando a porta dela se abre devagar. Pode ver um senhora idosa, também com traços asiáticos, em uma cadeira de rodas que abria a porta. Apesar da situação constrangedora, Gregório se desculpa pela hora mas informa que está com um problema e precisa de ajuda, ele se apresenta e pergunta o nome da mulher que se apresenta como Anne. Ela pede para a senhora (sua avó) para ir se deitar.
Preciso fazer uma postagem amanhã de algo muito importante e estou sem material, sei que é muito estranho, mas garanto que é importante e infelizmente estou sem dinheiro no momento e para não precisar dar dinheiro a alguém que nunca viu na vida peço que se possível poste para mim. - Gregório explica a situação de forma calma e convincente.
Não tem problema eu posso te ajudar, mas é muito caro ou pesado? - questiona Anne.
Não é pequeno e não será muito caro, só preciso que não abra a caixa já que o conteúdo é sensível a luz e pode danificar. Amanhã a noite mesmo posso te pagar ou te compensar de alguma outra forma - Gregório fala de forma galanteadora quase deixando Anne sem graça.
Não acho que será necessário, mas não é nada perigoso? não vá me colocar em problemas! isso é o que, Antrax? - brinca a mulher tentando ficar menos tensa com o flerte.
Claro que não, você acha que que iria fazer algo para te deixar em apuros? - Retruca Gregório convencendo Anne de vez.
Eles acertam os por menores de destinatário e Remetente e Gregório despeja um pouco do sangue escuro em um copo e depois entrega a caixa de papelão fechada com a garrafa dentro, sem que Anne soubesse o que havia dentro.

Quando Lia chega ela investiga o corpo do Vampiro capturado, lambe o sangue dele e diz que o gosto é terrível, depois explica onde será o festim da noite seguinte. Lia interroga Gregório sobre o destino do sangue enviado, questionando quem é o contato dele e se ele acredita que um humano é mais capaz de investigar o sangue do que os vampiros de nova york. Lia ainda ameaçou matar o “humano do gregório” depois que este ajudasse a desvendar o mistério do sangue esquisito.

--------------- James e Gregório   ---------------

Na noite seguinte, James e Gregório partem para uma Ronda em Chinatown enquanto o resto do bando termina de preparar o festim.
Eles ficam quase duas horas rodando as ruas sem encontrar nada de vampiros.
Entram em uma loja de ervas e bugigangas supersticiosas, mas a senhora que os atendeu não pareceu colaborar. Ao saírem da loja viram uma possível fuga da polícia em que um chinês saltou de modo ágil e formidável pela janela de um prédio, usando a cortina como um pêndulo para entrar em outra janela de um andar de baixo, e homens armados do FBI atrás dele.

depois de desistirem de encontrar vampiros ali foram para o festim.

Lá se alimentaram de duas família e fizeram um novo Valderie onde a sacerdote se retratou com Gregório, dizendo que ele tem liberdade para ter seu próprio humano de estimação.


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