sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Personagem Olaph Sigurdson - Vampiros DC - Caça ao Sabá


Prológo Olaph Sigurdsson

Este é o ano de nosso senhor Jesus Cristo de 917, há mais de quatro meses estamos navegando rumo a oeste sem ver sinal da costa ou embarcação, a tempestade que havia nos alcançado nos tirou de rumo, nossa frota está a deriva e metade dos nossos homens estão muito enfraquecidos para navegar, é desses que eu e meu senhor estamos nos alimentando, estamos em busca de Ivan, o Temível, ele é o líder de nossa família, e eu tinha que ser aprovado por ele, mas nos perdemos, e a esperança de voltar para Gotembörg fica mais distante, a fome começa a me aplacar. E começo atacar os nossos homens no navio, não há mais ratos, nem homens, meu senhor definha, me alimento dele, ele sem reação nenhuma, apenas suguei e o doce sabor desse ato foi demais extasiante, por semanas eu ouvi, meu senhor em minha mente e o sentimento de traição, que sozinho e enlouquecido pela fome, abalroei o outro navio e me alimentei de toda a nossa tripulação, e naufragamos no mar do norte, próximo de uma costa, nadei sem ser incomodado até a ilha, onde passei cinco anos sem ver uma alma, até que na caverna onde me escondia, houve uma avalanche, e fiquei preso até o inicio do século 19, onde abriram uma mina de carvão, e quando acharam meu corpo os dois mineiros um serviu de alimento e o outro com medo, implorando por sua vida, falava um idioma parecido que os saxões falavam, e descobri que estava num território chamado Wisconsin, aprendi tudo que podia com aquele mineiro, e o matei, desde então tenho vivido nesse enorme país que se chama Estados Unidos da América.

Nesses últimos 170 anos, descobri as duas nações vampíricas que existem e quem há entre eles, Sabbat e Camarilla, aprendi sobre a nossa cultura e a cultura do gado (mortais), e que não mudou em nada, usam guerras e circo para entretê-los da fome e miséria que vivem, vejo mais utilidade e honradez em animais do que na própria humanidade e na minha própria espécie, no mais, me relaciono entre os meus, mas sou cuidadoso não sou muito de falar, no máximo procuro alguém de respeito que realmente possa me introduzir entre meus pares de sangue, eu tenho um certo status entre os pares, porquê sobrevivi algumas incursões Sabbat, e matei alguns de seus membros, graças à isso Fedor de Nova York declarou publicamente que quer me matar, e o Bispo do Novo México um tal de Giscard d’Ettienne quer me recrutar, mas esses caras são totalmente insanos, parece que alguns surtam e agem igual a idiotas, eu estou no encalço de um grupo Sabbat que está rondando onde eu caço, é um grupo com oito membros sendo um deles cheio de piercing, e outros 2 irmãos gêmeos, e um cara esquisito com um olho na testa, esse me chama mais a atenção, fora que o Parque Rock Creek é meu domínio de caça.

Minha aparência é um tanto exótica, porquê tenho longos cabelos loiros desgrenhados e muito sujo, uma pela branca, olhos azuis ameaçadores, e visto roupas sujas e manchadas, roubadas de minhas caçadas, ainda guardo a minha espada e meu escudo da época de Viking e por Odin minha armadura ainda está lá, só precisa de uma polida, eu aparento ter entre 20 anos e 24 anos, tenho mais de dois metros, e sou de poucas palavras, eu me sinto no direito de tomar o que deve ser meu, e ainda procuro por Ivan, o Temível, ouço rumores que ele ainda vive mais adormecido nos arredores de Narva.

Eu uso os animais da área para monitorarem meu território e outros, graças a isso soube que há um caçador matando outros vampiros, só que ele é diferente tem um olho no centro da testa, e isso me deixa preocupado por que ele também se alimenta de sangue, não sei se é um vampiro ou algum tipo de demônio, o que ele deseja, mais se ele aparecer em meus domínios mostrarei minha hospitalidade, à aqueles que invadem meus domínios, com uma bela surra!

Fedor realmente me odeia, esse bastardo é totalmente maluco, ele gosta de mandar seus carniçais modificados, desde que capturei seu brinquedo preferido, numa missão de reconhecimento, esse Voivode maluco se acha dono de tudo e todos, bom se ele aparecer aqui, ele talvez consiga recuperar a Anya, uma cria dele que mantenho impalada, amarrada e sem sangue, uma bela mulher, mas quem eu sabe eu não há devolva pra ele, com um pequeno presente, seria uma surpresa para ele, porque duvido que ele ache que ela ainda estaria viva, e com medo dela estar vinculada a mim agora, ele a mataria sem pensar duas vezes, seria engraçado ver ele destruir o brinquedo que ele mais preza, sem saber de nada. Isso o abalaria durante anos, e assim teria um pouco de sossego na minha não vida, ou apenas posso barganhar pela vida dela. Há três semanas nessa caverna ela já passa a definhar nessa caverna, o processo do torpor, começa, na última madrugada roubei um caixão, sem tirar a estaca a coloquei lá, selei esse caixão e amarrei com correntes e cadeados e botei no lugar mais fundo da caverna, onde escavei e preparei minha câmara secreta, ali é como se fosse um cofre, há quatro grossas correntes presa a pedra duas de cada lado, uma corrente pra fora e duas para dentro, nessa câmara há uma pequena descida onde passa um rio subterrâneo que corta o parque.

No meu tempo como vampiro, eu vi homens se transformando em lobos, ou numa forma mista dos dois, eles não gostam de nós, na verdade nos odeiam, imagina uma criatura de quase três metros peluda e uma máquina de matar, com ódio da gente, que pode andar de dia e a noite, e resiste ao fogo, bom quando vejo uma criatura dessas, é melhor rezar para que ela não o veja, e o pior elas nunca andam sozinhas sempre andam em grupos, por sorte não há muitas nessa parte de Washington, mas que elas são grandes máquinas de matar, e parecem humanos normais ou lobos normais durante a maior parte do tempo.

Quando eu ainda era uma criança em Gotembörg, havia lendas sobre o Povo Belo, que trocavam suas crianças com as crianças, não se sabia o que faziam, mas era dito para jamais recusar sua hospitalidade ou sua comida durante a primavera e o verão, mas no outono e inverno, recuse-se porquê a mágica deles muda e o alimento que outrora te faria bem pode até matar, dizem que controlam os Dragões, Trolls e Gigantes, que os Skalds mais inspirados, contam de um grande portal, para um mundo mágico onde dor e sofrimento numa época do ano viram risos e brincadeiras, nunca acreditei nisso até recentemente ter visto um, eu me acho grande, mas ele tinha o dobro da minha altura, e parecia um Troll numa armadura, e ele estava lutando contra homens de preto, com armas estranhas, pareciam mágicas mas o que tocavam, queimavam, sem causar fogo e sem deixar cinzas, devo ter muito cuidado com ambos, esses ficam na área das grandes corporações, raramente vem até esses lados, outro dia um chegou perto da minha toca, bom eu tive que mata-lo, parecia que ele me procurava, mas eu havia saído para caçar e não percebeu quando eu me aproximava do meu lar, não arrisquei em extrair informação dele, eles parecem ser bem astutos e se viram. Bom Washington quando cai á noite é bem mais perigosa do que parece, e a maioria dos crimes brutais é acobertado, e sempre têm alguém para ser jogado aos leões, por isso sempre tenho cuidado ao pisar em outros territórios, e as melhores fontes de informações nessa cidade são os Pombos e Ratos, eles veem quase tudo, e se você se preparar bem pode obter informações interessantes deles, quem vai pensar que um pombo pode ser seus olhos e ouvidos são milhares de pombos na cidade, os Ratos, estão mais com os Nosferatu, parecem até irmãos, mas os esgotos são deles e eles conhecem como ninguém!


Lacaios:
grupo de pombos





Nenhum comentário:

Postar um comentário